Mas como é que as restantes pessoas
"descalçam esta bota"? Se para falar com um, o outro tem que estar presente. Se para
onde vai um, o outro tem de acompanhar. Fala-se a medir as palavras. Evitam-se
conversas que possam dar azo à ciúmite aguda. E mesmo assim vai tudo por água
abaixo, quando uma pessoa simplesmente diz “estes dois lugares estão livres”.
Parece mentira, mas aconteceu mesmo. O
braço-dado amoroso e romântico deu lugar nesse preciso instante a um “arrastão”
do marido para o ponto oposto da sala.
Aparentemente ficar sentado numa mesa
para oito pessoas é um "centro de oportunidades" para uma mulher (neste caso
viúva) iniciar um flirt com um homem casado.
Felizmente, a senhora em causa era
dotada de um sentido de humor brilhante. Enquanto nós estávamos estupefactos
com o que tinha acontecido, ela acrescentava:
“Este foi o melhor piropo que já ouvi.
Tenho 78 anos, estou numa sala rodeada de mulheres mais novas e mesmo assim sou
considerada um perigo iminente para o casamento daquela senhora. Será do meu
novo rímel? Por entre duas batatas assadas, se eu piscasse um olho, ele cairia
aos meus pés?”.
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Imagem retirada da Internet |
Adorei a resposta, simplesmente perfeita! É mesmo a melhor forma de lidar com esse tipo de coisas!
ResponderEliminarhttp://ummarderecordacoes.blogs.sapo.pt/
Concordo. Há coisas que nunca vão mudar, por isso mais vale a pena rir delas :)
EliminarEsse tipo de atitude assusta-me, se é assim em público, o que será longe dos olhares de terceiros?...
ResponderEliminarDeve manter a rédea curta … ou não. Sem olhares de terceiros também não há razões para ter ciúmes (acho eu!).
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