Sangue a jorrar, tripas de fora,
fraturas expostas, decapitações, cadáveres em decomposição e tudo o que convém
a uma série policial, eu sou capaz de ver sem piscar os olhos.
Um thriller em que a cada segundo há uma
explosão, a cada 10 minutos morre uma personagem de forma inesperada e a cada
20 minutos os espectadores sustêm a respiração. Eu assusto-me mais com os
“saltos” da pessoa ao meu lado, do que com o filme. Filmes de terror? Impávida
e serena, mesmo durante os momentos em que todos aceleram o ritmo a comer as
pipocas.
Chega o Halloween, atiram-me com a merd…(respira fundo) de um bicharoco de plástico para cima … e eu grito a plenos
pulmões. É que há pessoas aluadas, há pessoas extramente concentradas e depois
há a minha pessoa que é aluada-concentrada na vidinha que está a fazer. Não é
preciso muito para me pregar um susto, que faça o meu coração saltar dois bips.
Se estou concentrada, basta chamarem o
meu nome alto para eu dar um salto na cadeira. É mais prático e claramente
menos trabalhoso, do que andar a infestar todos os recantos com bicharia
rastejante de plástico, que me tira do sério. Ah … e mais uma coisinha não
comprem teias de aranha artificiais, eu tenho duas ou três nos cantos do tecto
do anexo e não me importo de as ceder (transporte e extracção da mesma ficam a cargo do destinatário).
Viva o Halloween! (not)