É um tema que claramente sai ao género,
do que eu escrevo aqui no blog. Mas hoje aqui a dona do “estaminé” deu-lhe para
isto. Se não querem ter assim um momento de epifania óbvia aconselho a não irem
ver o filme “Aproveita a Vida Henry Altmann”.
É impossível ver aquele
filme sem levar uma chapada de luva branca, que nos acorda para a realidade.
Nascemos com um prazo de validade, que desconhecemos por completo. Vivemos
felizes e contentes, adiamos decisões, tememos a mudança e quando nos
arrependemos de algo … podemos ter só “90 minutos”.
Ver aquele filme numa semana
de decisões e de mudança (esperemos para melhor) na minha vida … agudizou a
vontade de continuar a caminhar sob o fio do arame.
Eu sei que pode parecer de
loucos, mas quando decido alterar algo na minha vida, raramente (para não dizer
nunca) volto atrás. Tenho a perseverança de um burro teimoso e uma resiliência inabalável.
Mas, tal como a maioria das pessoas, não deixo de temer as “vertigens” de andar
sob o fio da mudança. Aquela sensação de novidade é desafiante e avassaladora.
Se só tiver 90 minutos tenho
a certeza absoluta que quero olhar para trás sem arrependimentos. Gastar os
últimos 90 minutos com quem mais amo sem “ses” … quero ser a louca que viveu no
fio da navalha, que caiu e se levantou, aprendeu com os erros e as vitórias. Não
quero reparar danos, quero usufruir do que criei à minha volta na sua total plenitude
e sem pressas.
Por falar em parar e arranjar tempo, quero taaaanto ir ao cinema...
ResponderEliminarEstas últimas semanas estrearam bons filmes … e na quinta estreia “Fúria” que promete ser um filme excecional. Temos de criar um “buraquinho" na agenda! :)
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