É um drama muito bem-humorado sobre o
amor e a capacidade de auto-superação … e puxando a brasa à sardinha das
mulheres, por detrás de um grande homem está sempre uma grande mulher. Apesar
de só termos olhos para a interpretação de Eddie Redmayne, Felicity Jones no
papel de Jane é a imagem do estoicismo e da dedicação.
Eddie Redmayne é absolutamente extraordinário!
É incrível como ele consegue converter-se quase num retrato fiel de Hawking.
Uma composição física que tem em atenção o mais pequeno e realista dos pormenores.
As mãos contorcidas, os pés a arrastar no chão, os ombros tortos, a dificuldade
em falar (que tem em atenção a dicção, de forma a que as falas continuem
perceptíveis) e já na fase final uma expressão quase “congelada” são alguns dos
aspectos que permitem tornar claro o avançar da doença e da própria história.
Mas o mais impressionante é que apesar das limitações, o actor continua a conseguir
expressar-se através de pequenos trejeitos faciais e posturas.
A banda sonora de Jóhann Jóhannsson
completa o quadro na perfeição.
O filme está nomeado para cinco Óscares
(melhor filme, melhor actor, melhor banda sonora, melhor actriz e melhor
argumento adaptado). Fingers crossed,
porque Eddie Redmayne merece juntar um óscar ao globo de ouro, que já tem lá em
casa.
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