Não há regra sem excepção e neste caso a
excepção foi este filme. Por norma não sou fã dos filmes de ficção científica,
mas as críticas fizeram-me ficar com a pulga atrás da orelha. E não fiquei desiludida,
muito pelo contrário.
São 169 minutos “vividos” em contra-relógio
pelo ex-piloto da Nasa Cooper (Matthew McConaughey) e Dra. Amelia Brand (Anne
Hathaway), que tentam a todo o custo salvar uma “Terra” moribunda e castigada
pelas alterações climáticas. Apesar de retratar uma viagem espacial, o filme
não se resume a isso. Como já é habitual em Nolan são os laços humanos, as
relações familiares e os sentimentos que assumem o papel principal. Num filme
onde horas são anos, buracos negros são portas de oportunidades e o amor transcende
a dimensão espácio-temporal … o “É impossível! Não, é necessário” (dialogo
entre Brand e Cooper) assume uma outra dimensão e põe a nu a vulnerabilidade do
ser humano.
O facto do filme se basear nas teorias
do físico Kip Thorne torna-o intelectualmente desafiante e cientificamente plausível,
mas acessível a quem é leigo na matéria de wormholes ou campos gravitacionais.
A banda sonora do compositor Hans Zimmer
faz o resto. Dust e Final Frontier são as minhas preferidas.
Imagem retirada da Internet |
Por acaso, se olhasse só assim para a capa, nunca o veria. Também não sou fã de ficção.
ResponderEliminarFui por curiosidade, mas o filme surpreendeu-me pela positiva. Gostei!
Eliminarhmmm, ficou o bichinho da curiosidade...
ResponderEliminarFoi esse mesmo bichinho que me levou a escolher o filme. Não me arrependo! :)
EliminarTenho lido excelentes críticas acerca deste filme. Ainda não fui ver, porque não sou grande fã de ficção científica. Ainda este fdsemana o troquei pelo "Serena". No entanto, neste caso acho que vou dar o beneficio da dúvida.
ResponderEliminarÉ um filme longo, mas vale a pena. :)
EliminarE ouvir Hans Zimmer vale sempre a pena!
ResponderEliminarEle é simplesmente magnífico!
Eliminar