segunda-feira, 24 de novembro de 2014

“Sócates” e baldrocas …

Um poderoso sismo abalou o Japão. O vulcão da Ilha do Fogo entrou em erupção. Nós por cá, neste rectângulo à beira mar plantado, tivemos um sismo e uma erupção de informação, desinformação e um relato “jornalístico” minucioso digno de uma música do Quim Barreiro. Assim, uma espécie de “A Garagem da Vizinha” actualizada:

Entra o carro, sai o carro

À hora do sensacionalismo

Que garagem famosinha

Que doçura de “jornalismo”

Sai cedo e também tardezinho 

Nem faltou filmar a garagem do sócratezinho …

Juntam-se títulos eloquentes.



Que dão vontade de acrescentar: é bom que tenha sido um almoço reforçado, porque se a comida no Comando Metropolitano de Lisboa é igual à das cantinas e dos hospitais portugueses cheira-me a dieta forçada com direito a lavagem … mas desta vez da tripa (e sem direito a prisão)!

Mas depois há jornalistas (no verdadeiro sentido da palavra), que tentam transmitir notícias. E para estes será que custa muito, eu sei que é um estrangeirismo, que em Portugal nunca “importamos” ideias, mas será que custa muito abrir uma excepção e “importar” o conceito de briefing à imprensa. Talvez fosse uma boa ideia, uma alternativa viável às vigílias no Campus de Justiça, aos sprints de micro na mão e ao jogo de pingue-pongue entre redacção, directos e potenciais fontes. É só assim uma ideia!     

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