quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Entre marido e mulher, não se mete o smartphone …

Já vi em restaurante, cafés, bares, bancos de jardim e até em parques de diversão. Famílias, grupos de amigos ou casais que estão ligados não ao momento, mas à visualização do vídeo de dois gatinhos fofinhos no YouTube, às actualizações do feed do instagram ou da página de facebook do amigo, do amigo, do colega de trabalho, que está a fazer uma viagem fantástica pela Patagónia.

Para isto tenho duas palavras (ditas devagarinho e bem pronunciadas): é ridículo!

Estamos num grupo a conversar, ouve-se um “plim” e pronto … acabamos de perder um para o Mundo online. E nem vale a pena gritar pela sua atenção … “capute”, “morreu” e já só volta quando a bateria do telemóvel acabar.

Para os que pensam que são capazes de multitasking e que quando olham para o telemóvel continuam presentes nas conversas. Não, meus amigos, não estão, porque grunhir ou balbuciar meia dúzia de palavras, por entre dois cliques, não é conversar. É ser uma estátua com efeitos sonoros.

Andar na rua com os dois olhinhos (que os vossos paizinhos tão bem fizeram) postos no telemóvel, tablet ou qualquer outro objecto que implique só olhar para a frente de meia em meia hora … só um pequeno reparo! Ou vos cresce um olho extra no meio da testa para vos alumiar o caminho ou passem a andar pelos cantos. Não queiram ser rotundas, porque também ninguém está interessado em vos dar a volta.

Tenho dito! (E agora vou ali arranjar o meu telhado de vidro, porque caiu-me aqui um ou duas pedras e se calha chover ainda ganho bolor).

Imagem retirada da Internet

8 comentários:

  1. Um retrato leal sobre o que se passa nos dias de hoje!

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  2. Devia ser proibido atravessar a rua a falar ao telemóvel, mas se ainda não conseguiram acabar com a mania para quem vai a conduzir...
    Eu já me chateei com uma cena dessas, de estarmos a jantar/conversar e haver um ou dois camelos sempre a atender o telemóvel. Por acaso o jantar era na casa deles, mas é na mesma uma falta de respeito, deixar os amigos a falar pró boneco.

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    1. Confesso, que tenho telhados de vidro, no que toca ao circular em corredores com telemóvel na mão. Mas de resto, não. Em casa, o telemóvel fica no hall de entrada (é a última coisa que eu quero ver à mesa!) :)

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  3. Também já fui apanhada numa ou outra situação dessas... :P
    Mas nada de exageros. Privilegio o contacto real, em direto e a cores com as pessoas que se encontram no mesmo espaço físico que eu!

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    1. Também tenho as minhas "recaídas", mas cada vez mais evito andar com o telemóvel colado a mim.

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