terça-feira, 30 de junho de 2015

Olá, o meu nome é Nina e já começo a sentir os primeiros sintomas …

Ler as gordas dos jornais online e de tudo o que está acontecer no Mundo, eu escolho ler sobre malas … só pode ser sinal de “férias, precisam-se!”. Mas “prontus”, podia dar-me para pior e pelo menos fiquei a saber que a Space Case 1 é tipo a Bimby das malas.

Dá para tudo e faz tudo … menos apanhar um avião e vir ter com a dona (em menos de 3 dias), quando por acaso do destino causa da empresa de handling a mala aterra no cú de Judas e a dona tem que se desenrascar com a roupinha que tem no corpo.

A malinha (que custa mais do que o meu guarda-roupa, sapatos, trem de cozinha e os três bibelôs que tenho lá em casa):

- Dá para carregar o telemóvel, fazer chamadas e ouvir música.

- Sabe dar informações de voo [esta é no espírito para quê levantar o rabinho e ir consultar o painel de informação, se podemos perguntar à mala].

- Só abre quando identifica cinco das impressões digitais previstas [Yupi, a minha roupinha da H&M está finalmente protegida!].

- O material da mala é (quase) indestrutível, à prova de água, resistente a radiação UV e a temperaturas entre os 125ºC e os -100ºC … ou seja, a malinha pode apanhar uma valente tareia, ir nadar, apanhar sol, cair numa furna ou num glaciarQuem é que deixa uma mala num sítio com uma temperatura ambiente de 125ºC ou -100ºC?!?

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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Bate leve, levemente, como quem chama por mim. Será chuva? Será gente? … não, é sono, MUITO sono!

Isto de “laurear a pevide” cansa e faz estragos.

Sábado (destino: "terrinha"/Guimarães)almoço na casa da Mamãe e para que conste devia ser proibido as mães saberem cozinhar bem. Aquilo não são almoços, são testes de elasticidade ao estômago e de resistência ao pâncreas! De tarde, demos um saltinho até à Feira Afonsina, por entre pajens, damas, cavaleiros, artífices e nobres (e diversas encenações) … dei abrigo a uma chouriça assada com broa, uma bolo com carne e não contente com a “desgraça” ainda comi um Afonsinho [… eu vi esse olhar, não sejam perversos, Afonsinho é um bolo pequenino, que mal cabe na cova de um dente].
 

Domingo (destino: Póvoa de Varzim) – Volta-se a “descer”, que a gasolina está barata (este fim-de-semana, o carro bebeu mais do que a dona) e o carro tem que fazer exercício. E na praia, o dia (e noite) resume-se de uma forma rápida: francesinha no Guarda-Sol (com o espírito perdida por 100, perdida por 1000), tentativa de mudar o tom “bacalhau demolhado” para um tom mais “bacalhau com broa” (não resultou) e noitada de S. Pedro    


Hoje, não ando, rebolo. O “João Pestana” parece um lutador de sumô, não sei em que round vamos, mas tenho a certeza que estou a perder.

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sábado, 27 de junho de 2015

Ted 2

O urso de peluche desbocado e sem maneiras está de volta …e quer ser pai de família!
Conseguem imaginar?

O filme mantém o registo politicamente incorrecto, irónico, hilariante e crítico do primeiro filme. Por vezes, é (ou tenta ser) sério e sentimental na “lição moral”, que tenta passar … mas com piadas a cada cinco minutos, torna-se difícil levar a sério a parte moralista do filme.

As referências (constantes) à cultura pop são várias e desta vez não se limitam só aos anos 80. Num minuto fala-se do Rocky III, noutro do clã Kardashian e nem o Justin Bieber ou o “novo” Super-Homem saem imunes.     

Não é uma comédia bonitinha e inteligente, mas garante um bom serão depois de um dia de trabalho!

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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Deve ser lixado … para não dizer outra coisa!

Deve ser lixado passar o dia a vestir e a despir a pele de cordeiro de acordo com a ocasião, pentear e encaracolar aqueles caracóis constantemente para que não se note o pêlo de lobo sarnento, que teima em aparecer.

Deve ser lixado passar dias e dias a “lamber” tudo e todos … a língua deve ficar tão exaurida. Para cúmulo estamos na época dos gelados, obrigar a língua a trabalhos forçados devia ser considerado exploração laboral!

Deve ser lixado espetar uma faca nas costas e não obter a reacção esperada. Passar o dia a afiar a faca, a estudar o ângulo e a altura ideal para “actuar” e depois …ops, nada acontece! Mas convenhamos, quem é que no seu perfeito juízo quer confrontar ou contra-argumentar com um animal (racional) rodeado por uma manada amestrada? Ignorar, ou fingir que se ignora, é tão mais interessante.

Mas lixado, mas mesmo lixado, deve ser o dia seguinte, em que um simples “bom dia” obriga a esconder o olhar no tampo da mesa … isso deve ser mesmo f#did#!
 
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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Parecendo que não, há que saber martelar …

Não é porque se deu a primeira e ela olhou, que podemos dar uma segunda capaz de criar um galo no topo da cabeça (até porque incomoda estar a ver o fogo-de-artifício com um galo a cantar à mesma hora).

Outro pormenor importante é a parte que se usa para martelar. Há a dura, há a mole e convém martelar com a mole … o estado meia atordoada, ligeiramente dorida e com um zumbido num ouvido, não abona a vosso favor. A não ser que queiram passar logo a ideia, que são parvos com uma falta de pontaria atroz. 

Depois assumam o acto. Não martelem e culpem o miúdo que esteja mais perto, o rapazinho fica assim com ar “não fiz nada, juro, foi este estúpido” e as mulheres gostam pouco de coninhas. Resolveste martelar uma nádega, assume, não culpes o miúdo!

Se tens uma namorada ciumenta, tem cuidado onde martelas! Martelar em velhinhas e crianças não cria situações constrangedoras, no limite podes martelar uma MILF (desde que mantenhas o ar “é com o mesmo respeito com que martelaria a tua mãezinha”), mas tudo o resto está interdito.

E agora para as meninas. Dizer: “Oh, que olhos tão bonitos! Onde é que está o teu paizinho?” … soa um niquinho a desespero de causa. Vejam lá isso, está bem! Para o miúdo foi o ponto alto da noite, para vocês não foi … não foi mesmo!

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quarta-feira, 24 de junho de 2015

Anda cá abaixo e explica-me isto …

Não sou muito dada a estas coisas. Não acredito, mas também não implico com quem acredita e até faço a vontade.  

Diz que é tradição, na noite de S. João deitar a clara de um ovo num copo com água e deixar ao luar. Na manhã (ou tarde) seguinte, se a clara formar no copo a imagem de:

- balões significa um vida de alegria, boa disposição e … que é melhor aprender rapidamente a tricotar umas meias para aquecer os pezinhos nas noites frias de inverno, porque o casamento está longe de acontecer.

- altar significa que “tocam os sinos na torre da igreja”, o casamento está para brevemente.

- caixão significa que brevemente irá “viver” para o jardim das cruzes (vulgarmente conhecido por cemitério).

Pois muito bem, eu fiz tudo muito direitinho e saiu-me isto:



 

O S. João estava tão inspirado que resolveu fazer um desenho abstracto, facilmente confundido com um cocó de uma gaivota, e eu não faço a menor ideia do que é. Deixo-vos a pensar no assunto. Serão balões, um altar ou um caixão?

Pensem no assunto com carinho e devoção, que vou só ali aproveitar a gema que sobrou. Tenho em crer que isto com umas pinguinhas de vinho do porto, um bocadinho de açúcar e tudo muito bem mexidinho … ainda terá utilidade!

terça-feira, 23 de junho de 2015

Aceitam-se apostas!

Como um mal nunca vem só, aceitam-se apostas … Qual será o próximo acto?

Primeiro, foi a conversa séria. Fechou-nos lá dentro numa tentativa de nos fazer entender que “a nossa relação já viu melhores dias” e que a dificuldade dele em levantar a báscula era apenas um reflexo da perda de fulgor da nossa relação.

Depois tentou uma abordagem mais “romântica” e assertiva. Num acto de amor e carinho, "auto-rebentou" uma articulação e ofereceu-nos uma “piscina” na garagem.

Agora … entrou em modo retaliação! E quando a abrimos as torneiras, só falta começar a ouvir a música “Killing Me Softly with his” … waters:
 
 

Se amanhã estiver naquele estado “parece que fui atropelada por um camião TIR com reboque, semi-reboque e atrelado para cãezinhos de caça” … a culpa não é da noitada do São João, é da água do prédio! Ok?

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Isto da cabeça funcionar mais rápido do que as mãos tinha que dar asneira …

… e deu! De todas as coisas que eu me podia lembrar de comer, por exemplo uma frutinha da época, uma saladinha à grilo (leia-se sem tempero), um bolinho de chocolate (e aqui já estamos no campo da utopia), hoje deu-me para comer palavras e letras. E não satisfeita, ainda me dou ao trabalho de trocar letras! 

Uma simples frase simpática, que pretendia demonstrar preocupação, porque é isso que “espero que estejas bem Carvalho!” pretende. Só pretende isso MESMO! Acabei de enviar “espero que vem caralho!” … deixar às vírgulas à consideração do leitor, só piora a situação.

Já me ri da situação (nestas coisas gosto de ser a primeira), já toda agente riu da situação (o que é normal), já culpei o telemóvel pelo sucedido (também é normal), o que não é normal, é eu já ter colocado dois quilos de base na cara e ainda continuar vermelha como um tomate …

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sábado, 20 de junho de 2015

#4 Num pulinho estamos lá …

… no maior jardim oriental da Europa.

O jardim foi idealizado pelo Comendador José Berardo, em resposta à destruição dos Budas Gigantes de Bamyan, um acto de barbárie cultural que destruiu diversas obras-primas do período tardio da Arte de Gandhara.

O Buddha Eden fica na Quinta dos Loridos (Bombarral) e são 35 hectares com lagos com peixes KOI, estátuas de Budas, soldados em terracota e diversas esculturas espalhadas por entre a vegetação. Para quem não gosta de caminhar, subir e descer escadinhas, o jardim tem um comboinho, que faz três paragens … é fácil descobrir os sítios em que ele pára (durante 3 minutos), porque há sempre alguém que gosta de começar a cantar o “Apita o Comboio”.

P.S. Quando visitei o jardim (este ano), os 700 soldados de terracota estavam vestidos “à Porto” e pareciam um exército avatar chinês (como podem ver na primeira fotografia) … a versão original era  mais bonita.



sexta-feira, 19 de junho de 2015

Para memória futura, porque não quero “estrafegar” mais um!

Já comprei um manjerico … agora, só tenho que o manter vivo até ao S. João! 

E isto de ser serial killer de manjericos é algo que deixa marca. Mal o comprei, o vendedor apressou-se a explicar que o “manjerico é como uma mulher”:

1) Tenho que falar diariamente com ele para ele não se sentir sozinho [só para que conste, acho que o meu é surdo, porque numa curva mais apertada, disse-lhe “segura-te” e ele esbardalhou-se ao comprido no tapete do carro]

2) Tenho que o levar a “passear” para ele apanhar sol em todos os lados [neste momento o meu já tem menos um lado ou melhor tem um lado recto e o outro redondo]

Agora chega a parte estranha da analogia “o manjerico é como uma mulher”

3) Tenho que lhe colocar a mão delicadamente e nunca o posso cheirar directamente …
4) Só o posso regar pelo pé …

 

O manjerico com a sua linda quadra e quando ainda tinha os lados todos iguais.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Eu era virgem …

… nisto dos blogues, eu era virgem até que num lindo dia de céu limpo e sol brilhante resolvi criar um blogue. Porquê? Porque sol a mais na moleirinha faz mal à saúde e este blogue é a prova virtual disso mesmo.

Eu, uma pessoa que sempre se deu mais com os números do que com as letras, que sempre preferiu o nervoso miudinho de um exercício de álgebra linear a um ditado … criou um blogue “estaminé”, onde debita letras, soma posts, subtrai minutos a quem a lê e multiplica a criação de estupidez, que já existe em abundância neste país.

Basicamente é isto que eu faço. Em contrapartida, divirto-me com os vossos comentários (em especial nos posts "só a mim") e apraz-me saber que não sou a única a quem os nervos se “encanitam” com coisas simples do dia-a-dia. Mas acima de tudo, aprecio que percam dez segundos do vosso dia para ler aqui o “estaminé”.

Confesso, que gosto deste cantinho e agradeço a todas as pessoas, que por aqui passaram, passam e continuam a passar (vocês sabem que não há recompensas monetárias, não sabem?).

Isto tudo para dizer que o blogue faz um ano. Posso comer bolo para comemorar?

[Digam que sim! Olhem que eu sem açúcar sou má … MUITO MÁ, assim do tipo gato persa com unhas cortadas e pêlo aparado]
 
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quarta-feira, 17 de junho de 2015

A minha sorte é não ser supersticiosa …

…. caso contrário diria que tenho que levar o prédio à bruxa ou a bruxa ao prédio (não sei como é que a coisa se processa).

Na segunda avariou o portão da garagem, hoje tenho a garagem transformada num lago, porque arrebentou um cano. Ligo ao condomínio a perguntar se a situação está resolvida e dizem-me:

- Já sabemos que essa parte da garagem parece uma piscina, mas ainda não conseguimos entrar em contacto com o canalizador.

Eu: Quando diz piscina, isso significa o quê?!?! Que temos meio metro de água na garagem????

- Não sei, ainda não fui lá. Mas um dos seus vizinhos esteve aqui e perguntou se nós vamos resolver rapidamente o problema ou se ele pode começar a criar sardinhas para o São João na garagem …

Portanto, tenho um vizinho detentor de um sarcasmo refinado, uma representante do condomínio com medo de se afogar na garagem (o condomínio não sabe nadar, yo!) e eu … acho que vou comprar uma barquinho de borracha para conseguir chegar à porta de acesso à escadaria do prédio. Não trouxe fato de banho, por isso só me resta remar até à margem porta.

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terça-feira, 16 de junho de 2015

Cheguem aqui à recepção para eu tirar uma dúvida … e olhem que é uma coisa séria e importante!

O pisca passou a ser um extra?

Gasta-se com o uso?

Estraga o beat da música?

Interfere com a “decoração” composta por luzes de néon, pintura personalizada e spoiler desportivo?

Não? Então, porque é que ninguém (ou quase ninguém) o usa?

Vamos lá “bêre” uma coisa! O pisca não ferra, não dá choques, está ali mesmo à mão … o seu uso frequente até deve contribuir para tonificar os bíceps! Não custa nada pôr o carro a “piscar o olho” e os restantes condutores agradecem a gentileza.

Vá lá, experimentem***!

 
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*** Principalmente, quando entram naquelas “coisas” redondas (a puxar para o oval) chamadas de rotundas e para verem melhor a vista optam por circular só na faixa exterior …

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Oh, é tão giro ser mulher!

7:30 – Começa o walking dead até ao portão da garagem, que está visivelmente inclinado.
 
7:35 – Avalia-se a situação, dão-se os primeiros palpites e começam a chegar mais comentadores de vão de escala.

8:00 – A cafeína começa a bombar nas veias e subitamente todos os "machos men" decidem fazer valer a sua força … e resulta. Resulta em mãos com óleo e camisas suadas.

8:15 ­– Imbuídos do espírito MacGyver dão palpites: “levanta-se daqui”, “puxa-se de acolá”… mas nada de extraordinário acontece.

8:20 – Começam os suspiros, os telefonemas e chega quem realmente percebe do ofício.

8:30 – A multidão rejubila e posiciona-se para comentar o trabalho. Parecendo que não, uma hora a olhar para um portão dá por equivalência o grau de “auditor de arranjos de portões”.  

As mulheres … bem, nós as mulheres nunca fomos incomodadas. Nem para puxar a um portão que não estava destrancado, nem para opinar sobre o facto de ser preciso ferramentas para o colocar novamente no “trilho”. Nós estávamos ali só para ser cheerleaders e vá … na loucura tricotar um casaquinho de malha, porque na garagem estava fresquinho.    

sábado, 13 de junho de 2015

Mundo Jurássico

Os dinossauros estão de volta!

Apesar de não conseguir manter o sentimento de estupefacção e deslumbramento do original de Steven Spielberg, Colin Trevorrow “criou” um parque de diversões capaz que nos manter presos ao ecrã. O ritmo de acção não deixa ninguém indiferente, especialmente durante os ataques furtivos do Indominus Rex (o dinossauro “estrela”, que resulta de manipulação genética) ou na sequência de cenas que culminam na batalha final, onde T-Rex, velociraptores e mosasaurus (outro dinossauro “novidade”) unem esforços.

A dupla protagonizada por Bryce Dallas Howard (se há mulher que sabe correr de saltos altos, é ela!) e Chris Pratt (o macho alfa vestidinho à Indiana Jones) trazem ao filme uma pitada de emoção e uma grande dose de sentido de humor … e fazer rir, enquanto se foge e se impede uma catástrofe iminente não é tarefa fácil!

Inteligente e irónico não se limita a ser só um filme de ficção científica e aponta o dedo a diversos temas: a falta de empatia entre as famílias, a constante necessidade de inovar para agradar, a manipulação genética, a ganância e ambição desmedida.   
 

P.S. Se tiverem oportunidade, optem por ver em IMAX ... garanto-vos que vão dar alguns saltinhos na cadeira, mas vale a pena pela experiência!
 
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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Aproveitem, porque amanhã os cartazes serão estes!

 

Apesar de ser solteira e boa rapariga (tem dias!), sou mais de frequentar as festas do S. João e do S. Pedro, do que as do Santo António. Casamenteiro por casamenteiro, acho que espero mais um par de anos e opto pelo S. Gonçalo da Amarante (casamenteiro das velhas) … não é por gostar mais do santo, é porque a caminho do santo existe uma pastelaria com uns bolinhos que são uma tentação!  
 

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Calma com eles ou com elas, porque faz bem deitar tudo cá para fora!!!!

Quem é que nunca viu um comentário, uma “confissão” ou mero desabafo ser transmitido ao “mundo” por uma terceira pessoa? E quando confrontamos a putativa fonte de divulgação com o facto de “ter posto a boca no trombone”, temos como resposta um “não fui eu!” ou um “foi sem querer, saiu-me”.

Pois, já aconteceu aos melhores! Mas os coscuvilheiros, bisbilhoteiros, mexeriqueiros e linguareiros têm a razão, a ciência um “estudinho” do lado deles. Parece que:



Coitaditos são uns incompreendidos …  
 
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terça-feira, 9 de junho de 2015

Porque eu só estou bem, aonde não estou …

… e neste momento eu estava tão bem, mas tão bem a trabalhar dentro de um iglô, arca frigorífica ou qualquer local que consiga pôr fim a este “bafo quente”.

Passei o Inverno a queixar-me do frio, da chuva, do vento e agora olho para a saca de ervilhas no congelador e só me apetece dizer-lhes “vocês não sabem a sorte que têm!”. Isto não é um “tempo normal"! Não é normal, que se tome banho e cinco minutos depois o “fresca e airosa como uma alface” dê lugar a “afogueada e a emitir mais luz que um farol”.

Ó S. Pedro desliga lá a chauffage, que isto já não se aguenta!

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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Aquela coisa do sexto sentido feminino … só pode estar de baixa médica!

Baixa médica, greve, férias, qualquer coisa … a funcionar é que não está!

Só assim se explica, que eu perante a calinada “já fui duas vezes a Barcelona e outras duas a Espanha” tenha optado por considerar que foi um lapso de linguagem, invés de ter assumido o papel “run, Forrest, run!”.

Mais! Tenha mantido uma conversa mais ou menos longa com uma pessoa que parecia que tinha decorado todos os cartões do Trivial Pursuit. Ao fim de algum tempo e depois de ele ter conquistado dois terços do banco, a ideia de cair abaixo dele “acidentalmente” começava a parecer extremamente animadora.

Mas quando eu já achava que pior era impossível, eis que ele prova que eu estava completamente errada:
- Qual é o nome daquela cidade europeia, que é atravessada por vários rios e tem muitas pontes?  
Eu: Por vários rios?!?!?!?! Não sei.
- Não sabes? É uma cidade tão conhecida, ela até é capital e tudo. Só não me lembro do raio do nome  
Eu: Amesterdão?!
- Ah! Já sei! Não é nada Amesterdão, é Veneza. Mas só faz sentido visitar esta cidade acompanhado …

Sim, fiquei com vontade de o mandar adoptar um cão surdo e comprar um manual de geografia, mas limitei-me a fazer o sorriso nº 45:
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sábado, 6 de junho de 2015

#3 Num pulinho estamos lá …

… e foi “por bem”!

A divisa foi descaradamente “roubada” ao tecto da Sala das Pegas do Palácio Nacional de Sintra ou Palácio da Vila. Conta a lenda, que D. João I terá sido apanhado a dar um “inocentíssimo” beijo numa dama da rainha e após o alarido que isso causou, resolveu mandar pintar 136 pegas com a inscrição “Por bem” no tecto de uma das principais salas do Palácio … não sei se à custa do pincel do pintor provou a sua inocência à rainha, mas garantidamente conseguiu um dos tectos mais bonitos do Palácio.

Outras salas que merecem destaque são: Sala de Júlio César, Sala dos Brasões (tem um tecto com 72 brasões de famílias nobres portuguesas e dos oito filhos de D. Manuel I), a Capela Palatina, a Sala das Audiências, a Cozinha (com as suas chaminés cónicas de 33 metros que imitam os chapéus) e o Quarto-Prisão de D. Afonso VI.

Ah! No fim da visita não se esqueçam de ir comer um travesseiro ou uma queijada de Sintra!  


sexta-feira, 5 de junho de 2015

A testarem a minha paciência desde de "mil novecentos e troca o passo" …

Receber um e-mail a marcar uma reunião “por volta das 17h-17h30” é assim já meio caminho para eu ficar com a sensação “vais apanhar uma seca monumental” … e apanhei!

Desde de quando é que chegar a horas caiu em desuso? Eu sei que o relógio é mais usado como um objecto de moda, que tem de fazer “pandã” com toda a indumentária, do que propriamente um objecto útil. Mas vá lá! De vez em quando, só por brincadeira, olhem para o relógio. Certifiquem-se que o mostrador não está arranhado e já que estão com as mãos (ou melhor os olhos) na massa aproveitem e dêem uma espreitadela às horitas.

Avisar que vai chegar atrasado também é uma boa ideia e não é nada difícil. Existem pelo menos umas 10 maneiras diferentes, excluindo o código morse ou os sinais de fumo.

E por último, escolham bem as desculpas esfarrapadas. É que a desculpa “o trânsito estava infernal” cheira a mofo e tresanda a mentira e a do cão deixa-nos com pena do animal e do veterinário. Sim, porque estamos na era digital. Se foi por culpa do cão que não se fez o trabalho significa que o pobre bichinho papou um portátil, um tablet ou uma pen.  

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quinta-feira, 4 de junho de 2015

Começou a dança das cadeiras … ou o “adeus que me vou embora”***

O Jesus resolveu cortar as unhas à águia e passar a rugir à Leão … faz sentido, o homem já tinha a juba, só lhe faltava mesmo começar dar-lhe voz! E com 6 milhões por ano, Jesus “bota” cá para fora o verde que lhe ia na alma e até canta “O Nosso Amor é Verde”.

O Marco Silva … foi para as urtigas. O Sporting (Bruno de Carvalho) está transformado num verdadeiro shopaholic (acho que é o terceiro ano consecutivo a “ir às compras de verão”) e desta vez nem se deu ao trabalho de esvaziar o cesto.  

O Rui Vitória trocou o Vitória do Rei pela Vitória do Benfica! E espera voltar às vitórias …

Quanto ao Porto … não sei o que é que o “sôre” Lopetegui quer fazer, mas com aquele nariz de certeza absoluta que ele só muda depois de farejar muito bem o novo clube.   


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*** Não vale a pena atirarem-me com tomates, porque eu não sou do Benfica, do Sporting, do Porto, do Vitória ou de “ambos” os quatro. Só falo em futebol, porque hoje até quem não percebe cheta sobre o assunto resolveu aventurar-se a fazer uns penaltis e a gritar que é fora-de-jogo.  

quarta-feira, 3 de junho de 2015

É impressão minha ou ontem foi um dia muito agitado para as pilinhas!?

Assim num zapping rápido pelos telejornais, numa leitura em diagonal pelas letras gordas dos jornais on-line e num passeio à velocidade cruzeiro pelos feeds do facebook, há duas notícias que saltam à vista.

O Cristiano Ronaldo foi apanhado a mudar a água às bolas de ouro numa esquina (bem frequentada, por ali tudo é muito bem frequentado) em Saint Tropez …. aprendam meninos, quando baixarem as calças olhem para todos os lados, porque pode haver alguém de canhão apontado.

E o Quaresma … bem, só me ocorre dizer que “há muito, muito tempo”, era o Quaresma ainda uma criança, já o José Cid tinha feito o mesmo com menos “desenhos” e mais “matagal”!

A fotografia original tem a Cristina emoldurada à frente do “abono de família” do Quaresma … mas os internautas deram largas à imaginação! Há o menino que chora e não me parece que seja de alegria, o “sôre” Lopetegui a fazer um pequeno comentário, a Merkel a mostrar que sabe engolir (quem diria?) e o Portas a mostrar que sabe bater no tambor pandeireta.   

terça-feira, 2 de junho de 2015

O post “mete nojo”

Então já a comeste? Já sim, senhora! Estás satisfeita? Não podia ter pedido melhor!

Mede 5 cm de comprimento, 2,5 de largura e 2 de espessura. Veio todo o caminho desde de Resende até ao Porto a tentar-me e juro que a primeira vez foi logo ali no carro, quando ficamos presos numa fila à entrada do Porto. Hoje voltou a acontecer, pela última vez (o que é uma pena), mas tinha mesmo que ser … ela estava cada vez mais dura e era obrigatório pôr um fim a esta “amizade colorida”.

Ficam as saudades dela, mas pelo menos nos próximos dias posso continuar a brincar com as “bolinhas vermelhas” que a acompanharam durante estes dias. São tão “gordinhas”, suculentas e saborosas!

Apresento-vos a Cavaca de Resende e as cerejinhas que são absolutamente deliciosas!

(eu sei, que a imagem ... faz salivar, mas eu avisei que era um post “mete nojo”)

 

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Este terceiro calhau a contar do sol já viu melhores dias …

… ou pelo menos o meu facebook já viu melhores dias, hoje vai para lá um desfile de fotografias vintage com totós, soquetes brancos, golas em rendinha, saias de godés e uma série de frases inspiradoras como “deixem a criança que há em vós sair hoje!”.

Eu não era assim em criança! Não era imaculada, não havia nenhum totó que ficasse no topo da cabeça por mais de dois segundos e as únicas fotografias em que pareço uma bonequinha de porcelana são aquelas que a minha mãe tirou no segundo a seguir à sequência “banho - vamos vestir - pára quieta para a fotografia”. Era uma maria rapaz, mas uma maria rapaz com estilo e feminina.

Na feira popular, corria feita maluca directa ao carrossel com cavalos, motas, carros e barcos … resultado, tenho muitas fotografias em que a saia curta está puxada até à cinta e os collants estão a servir de calças.


Era exímia a trepar às árvores, mesmo quando estava de saia rodada (imensas meias rotas!). Usava joelheiras não por moda, mas por necessidade de tapar os buracos que fazia nas calças. Tive a fase “adoro carrinhos de corrida” misturada com a “vamos vestir e despir a Barbie trinta mil vezes” e o meu Nenuco preferido andou mais vezes em cima de um camião e pendurado na minha bicicleta, do que no carrinho de bebé que me ofereceram.

Não foi uma infância “múmia paralítica que fica perfeita nas fotografias” … mas foi uma infância muito divertida, mesmo MUITO divertida!