sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Um perigo com pernas ...

... literalmente!
Duas escolas em Itália proibiram o uso de salto alto por parte das alunas. Porquê? Porque em caso de tremor de terra pode dificultar a evacuação da escola e colocar em perigo a segurança de todos.
Eu concordo. Se num desfile, onde o chão está sossegadito e as pessoas circulam com um metro e meio de distância de segurança, acontece disto ...
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... imagino a loucura que será quando há "trepideira" e o "calma e ordeiramente" se assemelha a um "salve-se quem puder!".

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Ainda sou do tempo em que ….

… para entrar num curso universitário era necessário ler (quanto mais não seja o resumo catita, que aqueles livros amarelos faziam) “Os Maias”, entrar no papel de uma das personagens de “Felizmente Há Luar”, sobreviver aos dez Cantos d’Os Lusíadas,  fazer a pontuação mental ao livro “Memorial do Convento” e assistir à versão cinematográfica de “Frei Luís de Sousa” (de 1950, a preto e branco ou branco e preto … às 9h da manhã era difícil de perceber).   

Agora basta:


Ai vida! Andou uma pessoa a “queimar as pestanas”, quando podia ter estado sentadita a comer pipocas no sofá e a ver uma série de culto.

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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Ao décimo quinto “hã?”, uma pessoa, por mais boa vontade que tenha, desespera …

Eu sei que um dia serei surda como uma porta e pior tenho quase a certeza absoluta, que por genética ou erros passados, o serei. Contudo, desespero com os familiares cujos ouvidos meteram férias e nunca mais voltaram ao serviço.

Aos primeiros “hã?”, eu começo a encurtar as frases e a resumir a ideia em três ou quatro palavras. Quando a coisa começa a ficar mesmo complicada, elimino os artigos e as palavras que não são propriamente necessárias e a pergunta “Fica combinado para que horas?” transforma-se em “Horas?”.

Mas quando já perdemos a conta ao número de “hã?” que ouvimos numa conversa de quinze minutos e o nosso tom de voz já é igual ao de um tenor traçado de barítono ligado às colunas de som de uma discoteca, surge a seguinte afirmação por parte da outra pessoa, da “surda como uma porta”:

- Fala mais baixo, que eu ainda ouço muito bem! Não precisas de falar alto.
 
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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Sobre aquilo dos enchidos, das carnes vermelhas e carne processada …

… serem mauzinhos para a saúde. Acho mal! Muito mal, porque dois deles são os ingredientes principais de uma boa francesinha e ela sempre fui uma boa amiga e uma excelente companheira em qualquer ocasião, mas “prontus”. Agora, expliquem-me uma coisa!

A carne não se pode comer, porque provoca cancro.

O peixe não se pode comer, porque os rios estão contaminados.

Fruta e legumes não se podem comer, porque os fertilizantes são prejudiciais à saúde.

Fruta e legumes biológicos não se podem comer sem penhorar um rim e o anel de rubi.

Vamos comer o quê? Ar … não, espera, isto também não se pode comer, faz gases e é prejudicial à saúde “de todos, no geral”.

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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O Natal não é quando o homem quer, é quando o comércio ordena!

Tivessem os shoppings alinhado neste mote e antes de chegarmos ao dia dos finados já teríamos gravado a ferros na nossa cabeça o “Jingle Bells” e o “Santa Claus Is Coming to Town”.

Há por todo o lado arcos com cornos de rena, nariz vermelhos iguais ao Rodolfo, pinheirinhos, sininhos, luzinhas, raminhos de azevinho, guardanapos de papel com a cara do Pai Natal, serviços de loiça com o presépio (há, meus amigos, isto existe e no prato sopeiro está o menino Jesus nas palhinhas estendido à espera do caldo) intercalados por máscaras de bruxinha sexy, abóboras com ar aterrador, ratinhos de plástico e olhos esbugalhados … em tudo o que se possam imaginar! Entramos e temos dois em um: restos de Halloween e Natal em todo o seu esplendor.     

Eu, compradora por hobby e profissional não declarada e sem certificado de “arrebanhadora de Pais Natal lá para casa”, apaixonei-me por este:
 


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

E dizem-me assim, sem me darem um copinho de água com açúcar, sem "sente-se e aqui vai disto" … não percebo esta falta de consideração.Estou inconsolável!

Hoje, a MEO informou-me que sou mãe:


Sempre ouvi  “Ai e tal as dores de parto são horríveis, que tenha uma hora pequenina” …. a minha foi tão pequenina que nem dei conta do miúdo nascer e ele já vai dormir com tubarões num acampamento no Oceanário a mais de 365 km de casa!

E depois a MEO manda-me “vá a meo.pt ou ligue 12096”, não, não vou, eu vou é procurar o miúdo antes que a segurança social me bata à porta! Raio do catraio, nasce sem avisar, gasta-me 850 pontos num acampamento com tubarões e nem sequer se digna de dizer “olá mãe!”.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Nunca pensei vir a escrever isto, mas … vou fazer dieta!

Vou fazer dieta, mas não é uma dieta qualquer. Não é daquelas que contamos grãos de arroz e esforçamos a vistinha para ler as letras das embalagens. Não. Vou fazer dieta, mas é uma dieta especial, elaborada pelo guru da dieta (dizem e eu acredito, porque nunca o vi mais magro ou mais gordo) Grant Petersen.

E basicamente consiste em:

- Ingerir mais do que 50g de hidratos de carbono por dia.

- Começar o dia a comer 3 ou 4 ovos ou 5 fatias de bacon acompanhadas por café ou chá com gordura (ghee ou óleo de coco).

- Não comer fruta.

- O toucinho deve ser o alimento que quebra o jejum (não percebi quando, onde e como é que o jejum começou, mas “prontus”)

- Os vegetais amargos e de folha verde escura são os indispensáveis.

- Nada de exercício físico intenso …

… a dieta é suposto ser para emagrecer, mas assim de repente, acho que a única coisa que emagrece é carteira. Ao fim de 3 semanas nesta dieta, eu tinha que comprar uma tenda de campismo para usar como vestido!

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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

“Receita” diária dos últimos 3 dias, após o forrobodó do fim-de-semana …

1º passo: Evite espelhos.

2º passo: Pincele a “fronha” com base suficiente e polvilhe-a com qualquer tom que lhe retire aquele ar amarelado das bochechas e avermelhado “tipo rena Rodolfo” na zona do nariz.

3º passo: Prepare-se para beber mais líquidos do que um camelo.

4º passo: De 4 em 4 horas engula uma patela (as pessoas normais chamam-lhe comprimido).

5º passo: Coloque em ramequins, taças, carteiras, bolsos, enfim qualquer sítio que esteja a jeito, lenços.

6º passo: Repita o processo diariamente até deixar de sentir a sensação “dói-me o corpo todo”, “repita, porque o tico foi espirrar e o teco está em tosse convulsa” e “estou com febre ou está aqui muito calor … tipo calor de África?”.

Dica: Evite respirar como um Darth Vader … isso assusta as pessoas sensíveis!
 
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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Já que estamos numa de falar em “manápulas” … continuemos.

Diz que é “normal” cheirar a mãozinha, depois de um aperto de mão:


… a minha alma está parva, o meu nariz agradece eu não ter este hábito, nunca dei pela falta da “informação vital”, que não recebi por não realizar o acto de snifar a minha própria mão. No dia em que por cansaço ou pura estupidez, optar por “deixa cá ver se a minha mão ficou a cheirar mal depois de tocar na tua”, por amor da santa, cortem-me o nariz! Tenho dito!
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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Olha, afinal é só hoje que se lava…

Quando criam o “Dia Mundial de Lavar as Mãos”, uma pessoa mais ou menos sensata, mais ou menos ocupada, mais ou menos … vá, com os neurónios a funcionar correctamente, percebe finalmente a cabeça daqueles iluminados, que vão à casa de banho, fazem o seu xixizinho e “ala, que é Cardoso”. Voltam ao local de partida, sem passar pela água da torneira e o sabonete aguado gentilmente fornecido pelo WC comunitário. Estes, sim, estão correctos!

Se há dia próprio para lavar as mãos, uma pessoa tem que lavar nesse dia, não é cá andar a desperdiçar água ou a romper a pele delicada com ensaboadelas só porque sim, só porque as unhas estão pretas até ao sabugo e as mãos já têm um ar encardido e são efectivamente um panado de germes …

Feliz Dia Mundial de Lavar as Mãos … não se esqueçam de lavar entre os dedinhos, para o ano há mais, mas só para o ano!    

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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

10 coisas que nunca farei na piiiiiiiiiiiiiii da vida, enquanto estiver no meu perfeito juízo!

… parecendo que não, isto é um blogue familiar e não ia usar “put@”, logo no título. Esclarecido este pormenor, obrigada Quarentinha, por me pores mais uma vez a puxar pelo carolo, bora lá às “10 coisas que nunca farei na puta da vida, enquanto estiver no meu perfeito juízo”:

1.      Nunca direi nunca, principalmente quando conseguir atingir esse nível (que para mim é praticamente utópico) de “meu perfeito juízo”.

2.      Nunca irei saltar de paraquedas, saltar agarrada a uma ponte só por um fio ou de outro sítio qualquer … os meteorologistas ainda não incluem nas suas previsões “ocorrência de aguaceiros amarelos” ou “elevada probabilidade de chuvas castanhas” e eu não os quero deixar ficar mal.

3.      Nunca direi, após um “almoço” composto por 3 folhas de alface, 1 azeitona e meia folha de rúcula, “estou satisfeita”.

4.      Nunca serei maluca o suficiente para entrar nos “canhões da Nazaré” … ou simplesmente fazer surf.

5.      Nunca serei Presidenta da República, 1ª Ministra ou secretária-geral de um partido … sou uma péssima mentirosa e odeio bajulações.

6.      Nunca irei viver em clausura num convento ou mosteiro … já numa fábrica de chocolates teria que pensar duas vezes.

7.      Nunca deixarei de fazer palermices, brincadeiras parvas ou simplesmente rir de mim própria.

8.      Por mais que me mandem, nunca irei conseguir coçar os olhos com o cotovelo ou pentear macacos.

9.     Nunca responderei “sim” à pergunta “quem é que quer jogar futebol/voleibol/andebol/basquetebol/correr feita maluca por uma marginal como se uma matilha de cães te estivesse a perseguir?”       

10.  Nunca gravarei um hit … quer dizer, o Zé Cabra conseguiu, se calhar … é melhor dizer que nunca gravarei um hit, enquanto as outras pessoas (do Mundo e arredores) estiverem no seu perfeito juízo e audição.

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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Tenho uma contraproposta …

Numa passeata pelo Facebook encontrei isto:

Imagem retirada da Internet

Um homem de Massachusetts “dos States” apanha e seca folhas de Nova Inglaterra … tudo bem, é bom saber que a gasolina lá é barata ou que o senhor em questão aprecia passar cerca 6 horas num avião só para ir apanhar folhas.

Agora, vamos ao que interessa! Eu faço exactamente o mesmo negócio com umas pequenas nuances. As folhas não são de cascos de rolhas, não, as minhas folhas são caseirinhas, produzidas e criadas à porta de casa, literalmente, à porta de casa. E, reparem bem neste pormenor importantíssimo, se o comprador quiser podemos optar por um sistema de self-service e o interessado pode andar ali de rabinho para o ar a limpar a frente da minha casa escolher as folhas e assim assegurar uma boa qualidade.

Quanto ao preço … é na mesma 18€, porque não vamos alterar toda a ideia de negócio, há que manter alguma coisa, não é? Alguém está interessado?

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

A Rosita avisa que até 18 de Outubro leva a cabo uma actividade “isenta” de impostos …

Calma! É mais ou menos isenta. É isenta, não numa perspectiva de “actividade profissional e isenta de impostos que a mãe do árbitro leva a cabo”, mas numa perspectiva “a vida está má e eu tenho que me livrar ali de uma série de monos que tenho no estaminé”.

Acontece que escrever “Rosita sem IVA” em letras garrafais, numa carrinha branca estacionada numa estrada secundária próxima de uma zona industrial, onde existem diversas profissionais da área do meretrício gera … gargalhadas e alguns engarrafamentos.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

E só agora é que me avisam …

Sabem que ontem era o fim do Mundo? Pois é, era, porque aparentemente continua tudo na mesma. Eu continuo com uma série de coisas super importantes e inadiáveis para fazer … ok, se calhar exagerei um bocadinho e na realidade só tenho que pôr uma pilha de roupa para lavar e fazer mais um par de coisas de nível médio no que toca a importância, mas “prontus”.
 
O Mundo continua a existir, não existiu “uma grande bola de fogo”, quer dizer, o sol até deu um ar da sua graça, depois de estar desaparecido em combate durante dois dias, mas daí a considerarem isso o fim do mundo … é um niquinho demais!

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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Encanita-me os nervos!!! #13

Eu tenho assim um odiozinho geral por dias de chuvas, mas um odiozinho em particular por condutores em dias de chuva. Aqueles que, apesar de serem encartados desde mil novecentos e troca o passo, desconhecem por completo o conceito de “reduzir a velocidade”, “evitar travagens bruscas”, "distância de segurança" e “aquaplanagem”.

Olham para a estradita vêem todo um mini-rio que atravessa as quatro faixas de rodagem e acham que: “Olha giro, borá lá acelerar e andar aqui à maluca, porque com sorte só bato de raspão nos rails de protecção”. Mas não. Ali naquele último segundo entre o “se calhar reduzia a velocidade” e o “ai, que vou bater” descobrem que o pedal do meio (aquela coisa rectangular que só usam para estacionar o carro) serve para travar … aquela coisa gira, que num dia seco efectivamente acontece, mas que num dia em que os cães quase conseguem beber de pé não acontece.

Eles travam e o que acontece é o efeito dominó pum-pum. Hoje foram três que se enfiaram no rabo uns dos outros, tão giros ali “aconchegadinhos” … só que não!
Imagens retiradas da Internet
 

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Eu conto com o Continente … mas não era bem para isto!

Uma pessoa vai à padaria, assim ainda com aquele ar arranjadinho, bonitinho, perfumadinho de quem dormiu 8 horinhas santas uma moca de sono, que “benzadeus”!

Olha para senha, volta a olhar para a senha, hesita, esfrega os olhos, volta a olhar para a senha, olha em volta, volta a olhar para a senha e descobre que …

… hoje não é dia 2 de Outubro de 2015, afinal são 30 de Dezembro de 2009. Sem dar conta fiz uma viagem no tempo e se calhar a seguir ia ao corredor das bebidas buscar a champagne para a passagem de ano.

… não estou na fila da padaria/pastelaria às 9:36 da matina, não, estou na fila às 1:36:28 da madrugada e tenho um funcionário com um sorriso maroto a dizer “69, vamos lá ao 69!”.

Surreal …. e não foi um sonho, foi real!  


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Não havia rosas, senhores, não havia …

… e uma pessoa tem que se desenrascar com aquilo que tem mais à mão. Vai daí junta cinco cenouras, um par de tomates, quatro marmelos e voilà, temos um centro de mesa multicolorido, ecológico, reutilizável, biodegradável e sensível às necessidades dos alérgicos. Ah! E numa aflição serve de bucha, sem que pareça estranho uma pessoa estar a comer o centro de mesa como entrada de uma refeição.

Estejam descansados, ninguém vai pensar que eu sou maluca … já todos têm a certeza disso!


 

P.S. Alguém sabe fazer marmelada … de marmelo (não sejam pecaminosos!)?