sexta-feira, 31 de julho de 2015

Parem o Mundo! A sério, parem mesmo, porque começou a vazar estupidez!!!

Que as redes sociais façam parte da nossa vida, quase durante 24 horas, é ridículo, mas tudo bem. Há que manter o grupo de amigos virtuais informados dos nossos almoços/lanches/jantares, das corridas e meias maratonas. Na época da caracoleta, há que espalhar fotografias dos bichinhos por esta internet fora e no verão há que fotografar os joanetes, os dedos tortos, os pezinhos com a pédicure em dia, num areal perto de si.

Agora, inventarem isto do Legacy Contact para que a página de uma pessoa, que “está a fazer tijolo”, não seja apagada … faz-me um bocadinho de confusão. Reparem:


Mas alguém pede amizade a alguém depois de morto? Se não era meu amigo em vida, não é em morto que será!

Imagem retirada Internet
E respondendo à pergunta “Já decidiu o que vai acontecer à sua conta de Facebook quando morrer?” NÃO! Eu nem o jantar decidi, quanto mais isso!

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Encanita-me os nervos!!! #12

Gente que confunde as linhas de estacionamento com as linhas que identificam a via de circulação … “encanitam-me”, mas “encanitam-me” à séria!

São pessoas que vão nos seus lindos “pópós” e pensam: “olha aqui um sítio tão bom e espaçoso para estacionar, tem mequinhos e tudo para pousar as compras” … e pumbas, estacionam!

E depois estas são as mesmas pessoas que vêem uma rampa de garagem, um portão de garagem, uma placa de proibido estacionar à frente da garagem e acham “não há problema nenhum, por aquele portão só saem aviões e outras coisas que tal, eu não incomodo absolutamente nada, as pessoas adoram chegar atrasadas e andar à procura dos carroceiros que deixam os carros em qualquer buraco”.

Só tenho três coisas a dizer sobre estas pessoas: “encanitam-me” os nervos!!!!!!

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Será este o elixir da longevidade?!?!?!?

O mundo feminino divide-se entre quem lê isto e diz “sem dúvida, ela tem razão!” e as que dizem “nem tanto ao mar nem tanto à terra … dá jeito ter alguém que aqueça os pés à noite” [sempre gostei das mulheres, que encaram os homens como botijas de água quente … a sério, vocês são as maiores!].

Imagem retirada da Internet
Mas o mundo feminino dividiu-se e esqueceu-se de mim. É que eu leio a notícia e tenho vontade de comentar: Têm a certeza que é essa a razão? Olhem, que a mulher vive na Escócia, o frio conserva … o whisky também!!!

Esclareçam-me lá! Concordam? Será este o elixir da longevidade?

terça-feira, 28 de julho de 2015

São giros, não são? [não se esqueçam de ler isto com um toquezinho de ironia]

São óptimos para esconder joanetes.

Se vos faltar um dedo, ninguém dá conta.

É um incentivo para quem não sabe andar de saltos altos, porque só tem duas hipóteses: ou aprende rapidamente ou torce/parte/desloca para o todo o sempre alguma coisinha.

É uma excelente forma de praticar algum exercício físico, pelo menos para mim, porque para dar um passo teria que arrastar o pé direito e içar o esquerdo com a ajuda das duas mãos, já para não falar do andar a “flamingo com artrose”, que de certeza deve fazer alguma coisa aos glúteos e coxas.

Imagem retirada da Internet

Agora a sério. A Lady Gaga roubou a carapaça a um caracol, espetou na parte traseira um palito de espetada e enfiou lá o pé, não foi?

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Aquela coisa do selfie stick ou pau de selfie (sim, há quem lhe chame isto!) …

Quem gosta de andar sempre com o pau no ar (salvo seja, estou a falar do pau de selfie) deviam escrever estas cinco notinhas rápidas umas 30 vezes para não esquecer nunca mais:

- Nunca irei esticar o pau de selfie em locais estreitos, porque sei que as restantes pessoas querem passar.

- Antes de puxar pelo meu pau de selfie irei olhar à minha volta, porque não é simpático andar a dar cacetadas com ele nas costas e ombros das restantes pessoas. 

- Nunca irei enfiar o pau de selfie em locais que não conheço e quando este ficar preso, em hipótese alguma irei gritar “desculpe, está aí alguém? Fiquei com o pau preso pode ajudar-me?”

- Irei evitar proferir frases como “o que é aquilo ali no canto do ecrã?”, as pessoas que estão a meio metro atrás de vocês não apreciam ser tratadas por “aquilo” e são capazes de fazer pirraça e demorar mais meia hora a tirar a fotografia.  

- A violação de uma destas regras confere o direito a qualquer pessoa a poder enfiar o pau infractor, onde mais lhe for conveniente.    
 
Imagem retirada da Internet
 

sábado, 25 de julho de 2015

Quem é amiga, quem é?

Sou eu! Num claro espírito de dar o corpo às balas, ou melhor, dar o estômago às francesinhas fui até ao Festival Gastronómico “Ao Gosto do Porto” só para ver se as francesinhas estavam próprias para consumo, se o molho estava saboroso, se a carne estava tenrinha, se a linguiça era de boa qualidade … no fundo fui ver se estava tudo nos conformes.

E o veredicto final é: está tudo óptimo, só é pena acabar a 5 de Agosto! Mas não fiquem cabisbaixos, tristes e com o estômago reclamar por mais. De 6 a 16 de Agosto há marisco e de 17 a 23 mais valia dizerem que é prá desgraça total, porque há petiscos de comer e chorar por mais (Tripas à Moda do Porto, Leitão da Bairrada, Rojões, Bacalhau na brasa ...).

Por isso podem parar de usar a hashtag #AteAoVeraoFicoBoa e podem começar a usar: #PrefiroLevantarGarfosaHalteres #QueSeLixeaDieta #SabeTaoBem #VaiTudoParaAsAncas.



sexta-feira, 24 de julho de 2015

Ter suecas lá em casa tinha que dar asneira …

São as filas para entrar e para sair. São as acrobacias por entre corredores. São as excursões que os espanhóis lá fazem (no Porto, às vezes, ficamos na dúvida se estamos no IKEA ou no El Corte Inglês de Vigo). É o raio do mini-mini-lápis, que seria jeitoso se eu tivesse 4 anos e meio. É o papelinho das referências, que não foi feito para aceitar carvão à primeira. É o jogo de tetris, que consiste em enfiar caixas espalmadas e com 2 km de comprimento num carro normal. São as instruções com mais bonecos, do que um livro de banda desenhada do Tio Patinhas. Mas “prontus” … no fim de tudo isto, a “sueca” estava montada e prontinha a usar. Estava! Porque agora já não está!


Agora venham-me dizer que a culpa é minha, que “ai e tal, montaste a tua mal, porque sempre que a gente passa, ela abana-se toda!”. Pois abana-se … não está pregada à parede e talvez (mas só talvez) porque me sobraram três peças e não era suposto. 

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quinta-feira, 23 de julho de 2015

Quando começam a cair como tordos … acham que dá muito nas vistas se eu desertar?

Não é por nada, mas uma pessoa senta-se quietita e “sessugadita” na sua cadeira, e de um momento para outro dizem-lhe:

- Começo a ficar preocupada. No passado fim-de-semana, estive numa festa de família e na segunda três pessoas que lá estiveram deram entrada no hospital. Na terça foram os meus pais, que se começaram a sentir-se mal e agora estão a tomar penicilina. Ontem foram os meus primos e o meu irmão, que tiveram que ir às urgências.

Eu: Terá sido da comida?

- Não os médicos já excluíram isso. E o meu irmão, que tomava desde segunda brufen e aspirina, está agora cheio de manchas na pele. Os outros estão com febres altas, vómitos e diarreia.

Eu (já na fase de “eu sei que tenho luvas de latex e desinfectante algures”): Mas tu sentes-te bem, não sentes?

- O meu marido, que não foi à festa, acabou de me ligar. Está com os mesmos sintomas. Se calhar, estou a “incubar”!

Perante isto, eu educadamente "meto a viola ao saco":
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E penso "as férias estão à porta: espreguiçadeira ou cama de hospital?":
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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Sem saber, tenho um bando de desavergonhadas lá em casa!

A sabedoria japonesa questiona “se você não anda nu, porque anda a sua garrafa?”. E eu respondo, que não sei, que as minhas sempre me pareceram garrafas de 500 ml muito recatadas e ciosas da sua intimidade … mas afinal vai-se a ver e nem cuequinhas usam!

No máximo, “pegam” num aventalzinho, que tapa parte das suas “vergonhas”, mas nunca as vi de cuequinhas tigresa ou de cueca morangada. Enfim, são umas safadas! E se não fossem os japoneses, eu continuava na ignorância …  

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Será que também vão inventar boxers para os garrafões?

terça-feira, 21 de julho de 2015

Encanita-me os nervos!!! #11

Se há coisa que nunca tenho em quantidade e dimensão apropriada lá em casa são os tupperwares.

Abrir o armário e encontrar o ideal é uma aventura. Parece que eles têm vida própria e enquanto eu durmo, eles resolvem acasalar, procriar, crescer, perder a tampa e migrar para o fundo da prateleira. Sabemos que algures entre o tupperware tipo cesta de piquenique e o tupperware com a dimensão suficiente para guardar duas ervilhas e três grãos de arroz, existe aquele. Aquele que tem o comprimento perfeito e a altura ideal para dar guarida ao almocinho. Procuramos, mas niqueles batatoides!      

O que na nossa cabeça era um tupperware redondinho de tampa azul, é na realidade uma manjedoura, cuja tampa se encontra em parte incerteza. Forçamos um acasalamento com a tampa de um tupperware alheio, virámos ao contrário para certificar que o “casamento” é sólido e saímos de casa com os alimentos a “batucar” dentro do tupperware … e quando nos sentamos para comer, o nosso almocinho parece uma papa vomitada por um cão! “Ca nervos”!!!!

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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Dilema: Quem é que tem direito a “alapar” o rabinho?

Três senhoras, todas elas dotadas de uma constituição robusta ao nível do “revestimento acolchoado à retaguarda” (rabiosque) e “almofadas laterais” (ancas) lutam por um lugar num banco. Só duas se podem sentar, sob pena do banco ter que pedir reformar antecipada por invalidez ou por incapacidade de continuar a exercer as suas funções. E dá-se o seguinte diálogo:

Senhora A: Vai-me desculpar, mas tenho 80 anos, não me vou levantar para ceder o meu lugar.
Senhora B: Se a senhora não cede, muito menos eu que tenho 92.
Senhora A: A senhora até pode ter, mas eu já fui operada duas vezes à anca. Não posso ficar muito tempo em pé e estou à espera do meu filho.
Senhora B: Eu também não posso. Sofro de quebras de tensão e diabetes.
Senhora A: Ó minha senhora, isso não é nada. Eu há três anos que só tenho um rim, sou diabética e cardíaca.
Senhora C (a que pediu para se sentar): Peço desculpa, eu juro que não fico sentada por muito tempo. É só descansar os braços das muletas e a perna. Fui recentemente operada ao joelho direito e …
Senhora B: A senhora que idade tem?
Senhora C: 76.
Senhora B: É nova … olhe, tente sentar-se ali no muro!

O muro dava-me quase pelos ombros (eu tenho 1,65m) … e mesmo “sem a ajuda das muletas”, vi-me grega para alapar o meu rabinho lá em cima.

 

sábado, 18 de julho de 2015

#7 Num pulinho estamos lá …

… no meio de um acidente da Natureza.

É assim que as Salinas Naturais de Rio Maior são consideradas, uma vez que o mar fica a 30 km de Rio Maior e as salinas se encontram ocultas pelas encostas da Serra dos Candeeiros. A água desta nascente é sete vezes mais salgada que a água do mar e existe a teoria que estas salinas foram exploradas por Romanos e Árabes, aquando a sua ocupação da Península Ibérica.

As salinas estão rodeadas por casinhas de madeira, que outrora foram tabernas que funcionavam só durante a safra e actualmente são lojas de artesanato e de produtos locais. Ligada a estas casinhas de madeira está a história do taberneiro, que numa tábua de madeira (com cerca de 1 m de comprimento e 10 cm de largura) assinalava as despesas que os clientes iam fazendo ao longo da safra e os respectivos pagamentos. As tábuas ficavam permanentemente penduradas nas paredes da taberna e assim cada cliente sabia sempre quanto devia e os outros ficavam a saber se ele era ou não um bom bebedor … e já agora pagador. Todos os pagamentos eram efectuados em sal.


sexta-feira, 17 de julho de 2015

Já pensaram limpar o rabinho a uma “relíquia do final da década de 50 do século XX”?

Não? Olhem que agora podem … a Renova deixa!

Chama-se Renova Super Vintage e segundo a marca é: “um ícone de design que nos arranca um sorriso de nostalgia, por ser um produto tão nosso”. Fosse ele áspero e grosso como uma lixa e o slogan seria lágrimas de saudade!

Cada rolinho custa a módica quantia de 2,90€ … 2,90€??? Chiça-penico! Não estou interessada, o meu rabo é "stander", o rolo é vintage … não me parece que sejam compatíveis.
 
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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Psst … cheguem aqui! Cabelos brancos, têm?

Sentem-se sortudos ou sortudas por terem? É que eu supostamente tenho que me sentir.

Queixo-me que tenho três cabelos branco a jogarem à bisca lambida na parte da frente da cabeça e um salão de jogos ilegal na parte detrás e a minha Mãe responde-me com:

- Tens sorte, eu aos 18 anos já tinha uma madeixa branca e com a tua idade tinha o cabelo TODO branco.

Queixo-me que os cabelos brancos resolveram crescer em formato carapinha e desta vez quem contra-argumenta é a minha cabeleireira:

- Tens sorte, se fossem lisos ficavam espetados tipo pala à Tintin e seria quase impossível de esconder.

Queixo-me … quer dizer ainda não me queixei, que tenho só cabelos brancos do lado esquerdo da cabeça e vai-se a ver também terei sorte! Como eles crescem à velocidade da luz, terei sorte, porque quando chegar à altura do Carnaval já terei a máscara prontinha a usar … serei a Cruella de Vil. 
 
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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Encanita-me os nervos!!! #10

O mundo divide-se em três tipos e a minha mão está farta de aturar isto! Quando uma pessoa “estende o bacalhau a alguém” (cumprimenta alguém com um aperto de mão), das três opções disponíveis no mercado, uma toca-me na rifa:
 
o aperto de mão “golpe de karaté”, que basicamente é “olá, como está, já agora aproveito, arranco-lhe um braço e de caminho parto-lhe a falange, a falanginha e a falangeta”.

o aperto de mão “agarra, agita e não larga”, quem pratica este tipo de aperto de mão gosta de falar agarrado à nossa mão como se fosse uma lapa com espasmos e só larga quando nós já estamos na fase de “mais duas agitadelas e eu levava como recuerdo uma tendinite”.

o aperto de mão “nem damos conta que existiu”, o praticante deste acto agarra só nas pontinhas dos dedos, não vá a outra pessoa ter peste e ele “bater a caçoleta” à conta de um aperto de mão.

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terça-feira, 14 de julho de 2015

Beija-me Depressa …

É uma das maiores e mais antigas celebrações do país, só ocorre de quatro em quatro anos (no início do mês de Julho) e eu já andava há anos para ver o ponto alto da festa que é o desfile dos tabuleiros.

Ao longo de 5 km, as mulheres das 16 freguesias de Tomar transportam à cabeça tabuleiros decorados com flores de papel, espigas de trigo, 30 pães (de 400 gr cada) distribuídos por 5 canas, que saem de um cesto de vime envolvido por uma pano branco bordado. O topo de cada tabuleiro é composto por uma coroa encimada pela Cruz de Cristo ou a Pomba do Espírito Santo. No total, cada tabuleiro pesa entre 15 kg e os 30 kg … ai, meu rico pescocinho e cabeça, que ficavam tortos para o resto da vida!



Mas vamos lá ao “Beija-me Depressa”, que foi por isso que vocês aqui vieram … seus marotos! O “Beija-me Depressa” são uns docinho de ovos da Pastelaria Estrela de Tomar, que tal como os beijos, é impossível ficar só por um!
 
 

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Não é o algodão que não engana … são as fotografias

Nunca subestimem a capacidade de uma máquina digital com flash e a suas capacidades em revelar factos escondidos ou negligenciados. Em meia dúzia de fotografias constatei que:

- A camisola “fresquinha” (aquela que a gente olha e pensa “sim senhora, tu és óptima para um dia quente de verão”) é na realidade semitransparente. E basta um flash a menos de um metro de ti para que a fotografia fique a parecer um raio X.

- No “sistema métrico” da minha cabeleireira, o conceito “3 dedos” é completamente distinto do meu e assemelha-se mais a um “corte um palmo”.

- O meu cabelo depois de um dia de sol abrasador e uma noite em que a brisa soprava um bocadinho mais forte do que é normal fica igual a um ninho … a um ninho capaz de albergar uma família de quatro ratazanas gordas.

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sábado, 11 de julho de 2015

#6 Num pulinho estamos lá …

… numa aldeia saloia do início do século passado.

Tenham 8 ou 80, uma coisa é garantida, ninguém fica indiferente à Aldeia típica de João Franco (localizada na Aldeia do Sobreiro, entre Mafra e a Ericeira). 

A aldeia em miniatura com figurinhas de barro moldadas por José Franco (muitas delas movidas a água ou a electricidade) é a grande atracção. A este conjunto juntam-se as várias cópias fiéis das casas dos arredores de Lisboa e das actividades que então eram desenvolvidas pelos que nelas viviam. Cada casa tem uma quadra alusiva à profissão do seu “dono”, a minha preferida é a do alfaiate:

“Se as modas são repetidas
O alfaiate indiferente
Tira sempre outras medidas
Nas costas do cliente
 

E p’ra disfarçar as gorduras
Se o freguês for na cantiga
Ele aperta nas costuras
O que sobra na barriga”

Antes de se despedirem da Aldeia não se esqueçam de provar o pão com chouriço, que é de comer e chorar por mais!
 
 

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Assumo! Vivo numa relação de amor-ódio …

Eu sou teimosa, mas ele é muito mais. Eu gosto de tudo muito certinho, ele gosta de tudo desalinhado. Eu gosto de rápido e eficiente, ele prefere devagar e com mimo. Eu gosto de coisas simples, ele gosta de ser criativo e inovador. Eu tenho uma personalidade assertiva, ele é mais inconstante do que um cata-vento. Passamos a vida a discutir e quase sempre ele leva a melhor. Somos incompatíveis, mas vivemos juntos há anos.

Eu e o meu cabelo temos uma relação de amor-ódio, mas de hoje não passa … vais à tesoura, meu querido! E atreve-te a ficar igual a um cogumelo, ou espetado como um carapau, ou com mais ondas do que um mar revolto, ou ficares com dúvidas sobre a tua orientação (tenho uma novidade para ti, és ondulado … conforma-te) … atreve-te a ser prima-dona e vais à maquina zero.
 
Imagem retirada da Internet
 

O mais provável é eu só cortar as pontas e sair de lá praticamente igual à forma como entrei!

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Não digam que estão de dieta …

Gritam aos quatro ventos que estão em dieta e os pais, tios, primos, amigos e até o caniche vai começar a tentar boicotar essa tarefa inglória que é “olha para a papinha, mas não abocanha”. Não sou eu que digo isto, é a revista Women não propriamente por estas palavras, mas vai dar ao mesmo. Segundo a revista são 10 as frases, que têm o dom de dar cabo de uma dieta. Eu escolhi as que já me disseram:

“Por um dia não faz mal comer mais um pouco” … o problema é que o pouco acaba sempre por ser um buffet digno de um rei e respectiva comitiva.

“O que devias fazer é …” é sempre algo que resultou com prima da amiga da vizinha dos pais da melhor amiga, que depois vamos a descobrir que emagreceu através de lipoaspiração.  

“Vem connosco a uma hamburgueria, existem lá saladas.” Sim, porque é isso que uma pessoa gosta de comer … alface com alface temperada com água da chuva!

“Isto não engorda, é caseiro.” Esta a minha Mãe usa e abusa! Normalmente em questão estão produtos como alheiras, presunto, arroz de cabidela, mousse de chocolate, baba de camelo … todos caseirinhos e todos engordam prá caraças!

Já foram brindados com estas pérolas?

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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Na “guerra” contra os mosquitos, acho que alguém perguntou “o que é que o MacGyver faria?”

Estou a falar a sério! Reparem nesta “mezinha estrafegadora” de mosquitos: 


“Corte um quarto da garrafa de plástico pela zona do gargalo com uma faca de serrilha [reparem no pormenor, não serve qualquer faca, tem que ser uma de serrilha, por isso não sejam brutamontes e não “ataquem” a garrafa à tesourada]. Misture um quarto de uma chávena de açúcar amarelo [não entornem, senão passam a ter mosquitos e formigas em casa], uma chávena de água morna e um grama de levedurase não resultar, acrescentem um bocadinho de farinha e passam a ter sobremesa para o almoço.

 
Outra mezinha, esta tem o nome pomposo de “repelente dos pescadores”:

“1/2 litro de álcool, 10 gramas de cravo-da-índia (2 colheres sopa) e 100 ml de óleo de bebé (ou óleo mineral, de amêndoas ou coco)”estes não morrem, ficam em coma alcoólico!

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terça-feira, 7 de julho de 2015

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra …

Eu tenho consciência que, quando o assunto é maquilhagem, eu sou um zero à esquerda. Sei o básico e indispensável para sair de casa com uma aparência que não assuste as criancinhas indefesas …e pouco mais!

E dentro do básico, a minha falta de destreza leva-me a dispensar várias coisas. Por exemplo, não uso eyeliner, porque isso seria a melhor forma de bazar uma vista e ficar “à Camões” para o resto da vida. Recuso-me a usar muito rímel. Sou pestanuda e se não usar a “vassourinha” com moderação acabo com pestanas até às sobrancelhas (e sim já aconteceu, mas felizmente havia água e desmaquilhante ali por perto).

Mas quem gosta de usar e abusar da maquilhagem e encara aquilo como um processo de “caiar” o revestimento exterior … não acham que usar maquilhagem em doses industriais pode causar problemas?
 
Imagem original retirada daqui
 
É que olhando para a primeira e última fotografia, eu ia jurar que não é a mesma pessoa. Se dividisse casa com ela, todos os dias de manhã ia pensar que estava a ser assaltada …

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Por estes dias, todos os caminhos vão dar …

… aos saldos!

A plaquinha de “descontos até aos 50%” quase que pode ser substituída por “entre e arrebanhe tudo quanto puder com esses bracinhos pequeninos!”.

Já agora, expliquem-me aqui uma coisinha! A Mango ou a Zara (vá, as lojas com roupa) estão a proporcionar aos clientes workshops de “como desempenhar correctamente os mil metros barreiras” ou “como aplicar as três regras básicas do râguebi”? Não! É que no sábado, eu vi uma que quase saltou um expositor e “contraplacou” duas velhinhas só para conseguir “apanhar” o último modelo de uma túnica … era um S, coitada, ficou tão desalentada ...
 
Imagem retirada da Internet
 

sábado, 4 de julho de 2015

#5 Num pulinho estamos lá …

… ao nível das gaivotas!

Com 76 metros de altura e estilo vincadamente barroco, a Torre dos Clérigos foi durante anos referência para a navegação e “sinalética” para os comerciantes que esperavam o “valor da mala real” (embarcação que trazia de Londres o dinheiro e as letras de câmbio) ou o tiro da meia hora (uma engenhoca fazia disparar o gatinho de uma pistola pontualmente ao meio-dia).

Depois dos 240 degraus (em escada em espiral) somos brindados com um vista magnífica. Vá, que cara é essa? A vista vale a pena e despois de comer uma francesinha a subida à Torre é uma excelente forma de “desmoer” a iguaria portuense!    

 

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Toca o telefone a toda a hora … se for o 650000, não atendam!

Raramente (para não dizer nunca), atendo os números que não conheço. Este (o 650000) atendi, porque já me andava a chatear (e a dar cabo da bateria) desde segunda-feira … e surpresas das surpresas não me tentaram vender nada!  

Atendo e do outro lado ouço uma espécie de grunhido, seguido de algum barulho de fundo e num tom à Marcelo Rebelo de Sousa diz-me:

- Era só para informar que faleceu.

Não me fiz de rogada e respondi:

- Obrigada pela informação, já tinha notado um cheiro diferente, mas não liguei! A conta do funeral é para mandar para este número?

Desligou-me o telefone na cara. Pelos vistos, a pessoa em questão gosta de pregar partidas (de mau gosto), mas não gosta que lhe respondam … temos pena!  


P.S. Pesquisei na internet e este “que não sabe o que fazer com as mãozinhas” anda desde Novembro de 2014 a “brincar” ao liga-desliga e ao grunho-e-falo.
 
Imagem retirada da Internet
 

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Acho que as minhas calças de ganga são um íman … ou um ponto de encontro!

Hoje de manhã, pela fresquinha, passa um carro daqueles que fazem mais barulho do que uma betoneira e um miúdo (com menos de 3 anos) agarra-se às minhas pernas a chorar. Chora baba e ranho, ainda mais quando percebe que não sou a mãe dele, e só sossega quando lhe mostro que a mãe está a menos de um metro de nós. Corre para os braços dela e só faltou ali a presença do Henrique Mendes para aquilo parecer o Ponto de Encontro.

Horas depois, estou muito entretida a mexer no meu telemóvel, quando sinto um puxão nas calças ali na zona do joelho. Olho para baixo e ouço:

- Mamã, quê ir pa casa? [Respira fundo, tu és uma pessoa distraída, que és, mas de certeza absoluta que darias conta se tivesses parido, em pleno átrio, uma criança! Calma e vai procurar a mãe da miúda!]

Hora do almoço, vou à casa de banho de um shopping e deparo-me com um grupo de crianças todas de bonezinho verde na cabeça … e penso “ataque colectivo às calças” ou “momento Branca de Neve e os 7 anões”.

Das duas, uma: ou as minhas calças de ganga são um íman de criancinhas, ou hoje estou a emitir “ondas maternais” e nenhuma criança resiste ao chamamento!  

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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Encanita-me os nervos!!! #9

Não fumo, nunca fumei e irrita-me que as “chaminés com pernas” pensem que não há problema em criar uma nuvem de fumo em torno da minha cabeça. Posso ter cara de anjo (cof, cof … “gaba-te cesta que vais à vindima”!), mas dispenso a nuvem.
É que se há fumadores, que são tipo locomotivas a vapor e mandam o fuminho para cima, há outros (parvos) que pensam que são tipo um dragão. Sai fuminho pelas narinas, porque é giro, dá estilo e tal. Sai fuminho pela boca em forma de bolinhas, porque a pessoa em questão quer dar um toquezinho artístico à coisa. Sai fuminho pela boca num acto de “vamos perfumar o mundo com o nosso Marlboro, SG Ventil ou Camel” … e para mim, estes últimos são uns “ganda”camelos.

Eu gosto do meu perfume, dispenso chegar ao fim do dia e ter a minha roupa e cabelo a cheirar como se tivesse passado o dia num festival de “fumeiro”!
 
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