sábado, 30 de maio de 2015

Tomorrowland: Terra do Amanhã

Como salvar o mundo da autodestruição? É isto que Frank Walker (George Clooney) e Casey Newton (Britt Robertson) tentam conseguir com histórias sobre o passado e viagens entre o presente e o futuro. Ao contrário da maioria dos filmes, que aborda esta temática, este opta por uma visão optimista, perfeita e sem derrotismos perante as adversidades (não fosse ele uma produção da Walt Disney).

Entre o presente e o futuro, fugas a andróides assassinos que possuem os sorrisos mais simpáticos (e branquinhos) à face da terra, engenhos mirabolantes, um foguetão escondido durante séculos sob a Torre Eiffel … temos a tentativa mais inverosímil, utópica e progressista de evitar o fim do mundo.

Na minha opinião, se do ponto de vista visual o filme alia a criatividade à técnica, do ponto de vista da narrativa o filme não prima pela lógica e emoção.     

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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Todos temos um MasterChef dentro de nós (dica: mantenham-no aí!!!)

Com um título assim todos pensam que eu sou uma óptima cozinheira, que sou capaz de fazer um canard à l’orange [é só pato com laranja, mas escrito assim parece mais complicado!] com uma perna às costas. Mas não sou!

Estou a anos-luz de ganhar uma estrela Michelin, mas acreditem que também estou a anos-luz de mandar alguém derreadinho e agarrado à barriga para o hospital. Mas desde que existe o MasterChef, o ego culinário de algumas pessoas aumentou exponencialmente! Eu já perdi a conta às vezes que disse:

- “tem um óptimo aspecto”, quando na realidade me interrogava “que raio é isto que tem ar de ter sido atropelado duas vezes!”

- ou “o arroz não está nada unidinhos venceremos”, porque na realidade ele já estava completamente derrotado e parecia argamassa.

Também já passei pelas famosas batatinhas a carvão e as batatas (poucos) cozidas capazes de partir vidros, pela sopa mais salgada do que o mar ou pelo coelho que coitadinho foi parar ao prato ainda com “o bedum”.

Mas nada, mesmo nada me preparou para o bife tártaro de hoje, aquilo é suposto ser vaca crua, a margem de erro devia ser curta, devia … enfim, nenhuma vaca, por mais vaca que tenha sido nesta vida ou noutra merecia ter sido assim tratada depois de morta.     
 
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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Se ela diz aquilo mais um vez … eu passo-me da moleirinha!!!!

Está há mais de meia hora a dizer o mesmo e para que não restassem dúvidas, de que eu estava ouvir perfeitamente, chegou ao pé de mim e repetiu:

- Ai, que calor! Hoje não se pode estar aqui! Não achas que está muito calor? Está, não está?

Inspiro, expiro e … sim, está um calor do caraças, mas tu não deixas ligar o ar-condicionado, porque faz mal à saúde. Nem sequer se pode abrir o raio de uma janela, porque ficas no segundo seguinte com dores de garganta. E ai daquele que diga que assim é pior, que estarmos todos aqui fazer uma sauna forçada é meio caminho andado para ficar doente, porque tu, na tua imensa sabedoria, achas que “derreter” é mil vezes melhor do que sentir uma brisa fresquinha a entrar pela janela …

Tinha vontade de responder isto tudo e mais algumas coisas, mas fiquei-me só pelo:

- Deixa lá, isto hoje parece um dos nove círculos do inferno de Dante … a temperatura só está a condizer com a ocasião! 

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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Estamos a ser atacados!

Acho que ouvi duas ou três vezes esta frase até dar a devida atenção à fonte de desespero que dizia repetidamente:
 
- Estamos a ser atacados! Olha para isto até já me sobem pelas pernas!
Eu: Estamos a ser atacados pelo quê?
- Formigas! É um ataque concertado de formigas, estão por todo lado!  
Eu: A sério? E já agora, estão a usar a táctica do quadrado ou da tartaruga?
- Tens cá uma piada! Anda cá ver e diz-me se não tenho razão!
 
Fui e efectivamente ela tinha razão. Havia formigas por todos os lados, mas particularmente havia uma filinha indiana, que entrava por um cantinho da última gaveta da secretária dela. E só me ocorreu uma coisa:
 
Eu: Acho que as formigas estão a atacar o teu “cofre” de gulodices!
- Não pode ser, eu não como nada com açúcar desde de Janeiro. Os meus almoços são sempre saladas, os lanches são iogurtes magros com sementes de linhaça ou de chia … bolas, tens razão! As formigas descobriram os chocolates!   
 
[Aposto que o próximo ataque será de retaliação e encabeçado por aves … ela claramente anda a “roubar” a comida ao periquito que tem lá em casa.]


terça-feira, 26 de maio de 2015

Já que falo tanto deles … deixa cá ver se não sou pior do que eles

Esta “nova” (que de nova não tem nada) moda de criar um dia para tudo, algum dia teria que ter alguma vantagem. Hoje é Dia Europeu dos Vizinhos e o Sapo Lifestyle resolveu criar uma listinha que determina se somos ou não bons vizinhos:  

Receba os vizinhos novos. Começo logo mal! Nunca fiz nenhuma festa de recepção ou sequer ofereci um bolinho de boas-vindas.

Cumprimente. Sempre, cumprimento sempre, mesmo o camafeu que vive no 1º andar, que nunca responde a um “bom dia” ou mesmo a um singelo “olá” e olha para mim com cara de: “olha, a provinciana a tentar meter conversa comigo!”.

Expresse as suas opiniões nas reuniões de condomínio. A minha opinião limita-se ao “tenham calma e vamos lá chegar a um consenso, que já são quase duas da manhã e ainda não se resolveu nada” ou à famosa frase “minha senhora, as áreas comuns do prédio não é o local mais apropriado para guardar os seus tapetes”.

Evite falar da vida alheia. Aqui falho redondamente e a tag “vizinhos” deste blogue é a prova disso.

Separe amigos de vizinhos. Estão mais bem separados, do que o lixo nos ecopontos e só se cruzam por acaso do destino nos elevadores e na garagem.

Cuide do bairro. Esta é ambígua. Não levo o cãozinho (porque não tenho) a adubar o jardim do prédio, mas limpo a minha varanda (que serve de cinzeiro ao vizinho de cima), não sujo partes comuns do prédio e paro o carro sempre na minha garagem. Acho que cumpro os requisitos mínimos.

Brincadeiras em grupo. Lamento, mas não alinho em coboiadas!

Espírito de boa vizinhança. Acho que tenho! Correr o risco de levar uma bengalada da minha vizinha (nesta situação) serve como prova disto mesmo.

5 pontos em 8! Dá para passar sem ir a recurso [eu já não sou do tempo de ir à oral!]
 
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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Nunca, jamais, em hipótese alguma, tentem isto no carro!

Elementos a evitar:

- cinco pessoas num Mini Cooper
- diversos tupperwares
- um bolo (sem caixa)
- uma estrada em paralelo
- uma garrafa de champagne só com a rolha apontada

Passo a NÃO realizar:

- Conduzir durante uns largos minutos e em modo prego a fundo com três pessoas aconchegadas no banco de trás, sendo que a da esquerda leva o bolo muito direitinho nas mãos, a do meio segura a garrafa de champagne pela base e a da direita segura um “arranha-céus” de tupperwares (que nas curvas se transforma numa Torre de Pisa).

Resultado (mais do que previsível, mas que ninguém se lembrou na altura):

- A meio da curta viagem a rolha terá um tête-à-tête com o tejadilho do carro e teremos um mini-gêiser de champagne.

- O “pum” da garrafa assustará quem leva o bolo nas mãos, que numa atitude de autodefesa “espeta” com parte dele no vidro do carro

- A pessoa que leva os tupperwares e não vê um palmo à frente do nariz dirá de forma calma e perante o olhar lívido do condutor: “olha, acho que te rebentou um pneu … vocês não estão a sentir os pés húmidos?”.

Atitudes que não ajudam à situação:

Dizer: “no teu lugar não me preocupava com os estofos molhados com champagne, preocupava-me antes com o facto de haver aqui pessoas que ‘engataram’ num riso … que poderá ter um final molhado”.  
 
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sábado, 23 de maio de 2015

#2 Num pulinho estamos lá …

... no convento.

Não é literalmente num convento, mas é no Palácio-Convento Nacional de Mafra. Construído por ordem de D. João V, em virtude de uma promessa que fizera caso a rainha fosse bem-sucedida na concepção de um filho, o Palácio-Convento albergou mais de 300 frades da Ordem de S. Francisco e serviu de “casa” de caça à Dinastia de Bragança.

O Palácio é conhecido pela sua biblioteca (uma colecção de mais de 36 000 livros com encadernações em couro gravadas a ouro) e por ter o maior corredor palaciano da Europa. O Rei para ter um seu “rendez-vous” com a rainha teria que percorrer 232 metros entre os seus aposentos (no torreão norte) e os aposentos da rainha (no torreão sul) … digam lá se não era um belo aquecimento?

Sobre o Palácio-Convento existem diversas lendas e mitos, as mais conhecidas são a do cavaleiro sem cabeça, que percorre os corredores à noite e a das ratazanas assassinas que vivem nos esgotos e túneis que ligam o Palácio-Convento à Ericeira … eu cá só vi os morceguinhos, que habitam a biblioteca e ajudam as preservar as diversas obras!
 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Encanita-me os nervos!!! #8

"Não há guerra de mais aparato do que muitas mãos no mesmo prato" … ou tigela. No meu caso é mesmo na tigela de frutos secos ou na malga das batatas fritas, que numa festa se tornam o centro das atenções e são mais “frequentadas” do que um shopping ao Domingo.

Toda a gente da festa mete lá a mão, que sabe lá Deus (às vezes acho que nem ele deve saber) por onde andou. Chamem-me nojentinha, mas quando olho para a tigela e vejo duas ou três pessoas a escarafunchar como se fossem encontrar petróleo … para mim aquilo “morreu”. Pode ser o melhor petisco à face da terra, que depois de ver manápulas a chafurdar naquilo, eu não consigo comer.  Ou melhor consigo comer, não fosse eu ter nascido com um estômago sem fundo que adorar abrigar comida desprotegida, mas para comer eu vou ao recipiente original … vou ao pacote!


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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Por favor mostre-me o seu C.U. …

Hoje, dia 21 de Maio, além de ser dia da cachaça mineira no Brasil, dia Mundial para o Desenvolvimento Cultural, dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e Desenvolvimento e dia de aniversário de muita boa gente … é também o dia do meu aniversário!

Yupi, estou mais velha um ano! Estou um ano mais longe da frase chistosa “por favor mostra-me o teu C.U., porque de certeza que não tens mais de 18 anos” e um ano mais perto da frase espirituosa “por favor mostre-me o seu C.U., de forma a beneficiar do desconto sénior”. Estou mais velha é um facto, mas o raio das espinhas e borbulhas ainda não receberam o memorando de que esta “menina” já deixou a adolescência há alguns anos (hoje tenho uma precisamente no meio da testa) … à raça malvada (vou parecer um unicórnio em todas as fotografias)!

Já que é o “meu” dia … vá, mostrem o C.U. para comprovar a idade e brindem aqui com a Pitú a mais um aninho!

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Chic a valer!

Eu gostava de perceber a lógica subjacente a este raciocínio.

Na gala do MET, a Sarah Jessica-Parker “meteu” na cabeça uma lareira by Phillip Tracy capaz de tapar a visão a uma família de quatro, mas os únicos comentários que recebeu foram: “deslumbrante”, “inovador” “excêntrico” … ninguém lhe disse “ó minha senhora, quem se senta atrás também é gente e gostava de ter som e imagem durante a gala”.

No Festival de Cannes, a Elena Lenina resolve levar um penteado a imitar as sebes cónicas dos jardins de Versailles e mais uma vez ninguém disse: “alto e pára o baile, que isto é capaz de causar um torcicolo a quem ficar sentado atrás desta imitação loira de Marge Simpson”.

Um grupo de senhoras, que já conta com 50 e muitas primaveras, resolve levar ao mesmo evento sapatinhos rés-do-chão (vulgo sapato raso) … e toda a gente se abespinha. Porquê? Porque na passeira vermelha pode passar de tudo, principalmente penteados que precisam de duas latas de lacas e um cone para croquembouche para se manter em pé, mas sapatos rasos é que não. Isso é demais! E completamente démodé … puf, não entra!

terça-feira, 19 de maio de 2015

Algumas pessoas deviam cobrar bilhete …

Pelo menos é isto que eu penso, quando a Sra. Vestidinhos feitos pela Mãezinha se aproxima de mim com a pergunta: “tu não sabes o que é que me aconteceu este fim-de-semana, pois não?”.

Já houve alturas em que depois desta pergunta eu pensava “será que quero mesmo saber?”, mas agora tenho a certeza que quero, por duas razões: (1) segurar o riso tonifica os músculos; (2) é sempre bom saber que existem pessoas piores, do que eu.

- Comprei um daqueles aspiradores redondinhos, que aspiram sozinhos. São uma maravilha, não dão trabalho nenhum, mas quando o coloquei nos tapetes …

Eu: O aspirador não andava.

- Foi! Como é que descobriste?

Eu: Imaginei que fosse esse o problema.

- Olha, que não imaginas! Eu coloquei o aspirador em cima do tapete e num espaço de dez minutos, ele já roncava e deitava fumo por todo o lado. E eu feita estúpida, porque só uma estúpida é que faria um coisa daquelas … [faz uma pausa para eu discordar]

Eu: … não és nada estúpida! Só não sabias desse pormenor.

- Mas não é por isso! Eu feita estúpida pus-me de cócoras para soltar o tapete do aspirador e com o esforço cai de costas …

Eu: Com o esforço?! Tu não desligaste o aspirador antes de te agarres a ele?

- Não! Achas que devia?

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Ai, estás cá com uma cara!

Se eu recebesse 1€ por cada vez que alguém hoje me diz “ai, estás cá com uma cara” … a esta hora tinha o cofre mais cheio do que o Tio Patinhas.

Era 1€ pelos comentários e 50 cêntimos por cada conversa de merd@ sobre merd@ que já tive.

- Foi alguma coisa estragada que comeste?
Eu: Talvez, mas mais ninguém se está a sentir mal e comemos todos o mesmo.

E de que cor é que é?
Eu: Que cor é o quê?

O que é que achas? De que cor é o cocó?
Eu: Não faço a menor ideia …

- Não sabes?! (mas dizem isto como se eu tivesse cometido um crime)
Eu: Não! Passei a noite ocupadíssima com os sprints entre a cama e o WC e a tentar dormir nos entretantos … não tive tempo para criar um bloco de apontamentos intitulado “Os 50 tons do cocó”.

- Mas como é que te sentes?
Eu: A forma mais simpática de te explicar é assim … sinto que se não correr suficientemente rápido, num espaço de algumas horas, haverá mais estrume aqui do que numa vacaria.  
 
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sábado, 16 de maio de 2015

Mad Max: Estrada da Fúria

São 120 minutos de prego a fundo, onde a natureza humana e o desespero pela não extinção estão na ordem do dia. Luta-se por água, por petróleo e por qualquer tipo de riqueza, mas acima de tudo luta-se literalmente pela vida no seu estado mais embrionário.  

As cenas de acção são insanas, electrizantes e repletas de reviravoltas, além de que são visualmente fascinantes (o recurso a efeitos especiais mal se nota). De todas a personagens, confesso que gostei da Furiosa (papel desempenhado pela actriz Charlize Theron). Foge ao cliché de donzela indefesa, que irá acabar o filme nos braços da personagem masculina com um pôr-do-sol como cenário de fundo, mas também não é a guerreira casca-grossa. É simplesmente a personagem farol do filme, que simboliza a esperança num mundo melhor.  

É um filme de fazer perder o fôlego … mas não deixa de relembrar que viver e sobreviver são dois conceitos completamente distintos.

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sexta-feira, 15 de maio de 2015

O meu smartphone tem um feitiozinho de … excremento!

Que não vos digo, mas conto. É que o caramelo adora, mas adora ali mesmo do fundo da sua capacidade pouco inteligente, tentar acabar as minhas frases com palavras que não lembra nem ao mais lunático dos seres vivos.

Bombarral recebe a simpática sugestão de “bimbarra” (pau que serve de alavanca) e “bombarda” (espécie de antigo morteiro que arremessava grandes pedras) … é impressão minha ou tenho um smartphone com tendências bélicas?!

Estou ainda no início da palavra “tabuleiro” e juro que se aquela sugestão de “tábua” “rabiosque” é uma indirecta … hoje o smartphone vai voar!

Mas nem tudo é mau! E dou a mão à palmatória, não é qualquer smartphone que perante a palavra “budget”, conhecendo tão bem a dona que cutuca o seu ecrã, sugere “burger” e “buffet” …
 

quinta-feira, 14 de maio de 2015

No meio está a virtude ... e por este andar nunca me vou sentar nela.

Não tenho muitas pancas, manias ou pedidos esquisitos. Se não me perguntarem nada, eu também não peço, vou feliz e contente para o lugar que me “saiu na rifa” e a torcer para que à minha frente não fique um par de cabeçudos a tapar metade do ecrã. Mas se perguntam, a minha resposta é sempre a mesma:
 
 
Na terça, “o centro” saiu-me assim um baixo centro. Numa sala com várias filas que percorrem praticamente todo o alfabeto, eu fiquei “centrada” no primeiro lugar da fila D (quarta fila para quem está a contar pelo dedos A-B-C-D).

Ontem, numa sala de cinema diferente e naturalmente perante uma funcionária diferente … adivinhem, onde é que foi o “centro” da sala?
 
 
Não estão a ver mal é mesmo a última fila! Se este é o centro, imagino que quem pediu um lugar no topo da sala deve ter visto o filme a partir da “sala das máquinas” … pelo menos pregado ao tecto não estava ninguém.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

É só para informar que eu gosto de escrever com os Cs e os Ps todos.

Se pelo título não chegaram à conclusão de que se trata de um post sobre o AO … meus meninos e minhas meninas, vossemecês têm uma mente muito maliciosa! Mas vamos ao que interessa. A partir de hoje, as novas regras do acordo ortográfico passam a ser obrigatórias em todo o lado ... em todo lado, menos aqui no “estaminé”.
 
E porquê? Porque eu gosto que o “pára tudo!” não se confunda com o “para tudo!”, principalmente em questões importantes como … a culinária. Imaginem duas pessoas a trocarem uma receita e uma pergunta (por sms) “esta quantidade de sumo de limão é para a massa ou é para o glacé” e a outra responde um “para tudo!” a fim de evitar o descalabro, mas a primeira percebe um “para tudo!” do género “vamos espremer limão como se não houvesse amanhã para cima de tudo”. Acreditem em mim, o bolinho fica mais azedo do que uma pessoa com mau humor!
 
Outro pormenorzinho que me irrita é o pêlo, que ao perder o “chapeuzinho” (as pessoas normais chamam-lhe acento circunflexo), obrigou as esteticistas deste país a “remodelar” o palavreado do “menu de tortura” (também conhecido por preçário de serviços prestados) e transformou os centros de estética “Não+pêlo” e “Sem pêlo” … nomes em português “antigo” como as farmácias com Ph.
 
 

terça-feira, 12 de maio de 2015

Parem o Mundo … que isto começou a rodar ao contrário!

Das duas três ou temos conceitos de diversão, adrenalina e “sair da rotina” completamente diferentes, ou os chineses olham para o frango do churrasco e pensam “isto sim é a loucura!”, ou ambas as situações são verdadeiras, eu arrumo a viola no saco e lá faço o sacrifício de perceber … esta “coisa” nova: The Cremator, uma atração que dá oportunidade de saber qual é a sensação de ser cremado”.

Trocando por miúdos, a malta festivaleira paga para ser colocada num caixão e fazer o trajecto normal (de um morto) desde da morgue até à altura em que é incinerado no crematório, onde a salinha em questão atinge uns (des)confortáveis 40ºC … ui, tão giro (note-se o toquezinho de ironia na frase)!

Depois de ler isto, a única coisa que pensei foi: fazer em Agosto uma viagem num mata-velhos com o ar condicionado ao máximo (aquilo tem AC, não tem?), parar às 13h na Amareleja, deitar o corpinho sobre as pedrinhas quentinhas da calçada … é exactamente a mesma coisa, sem a parte mórbida e por metade do preço. Sou a única que pensou nisto? É razão para patentear a ideia … ou não?

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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Que mais digo, faço bem, não faço bem, me encantam, amo, odeio … ufa, são 7 noutros são 10!

Em resposta às perguntas da “A Limonada da Vida” (obrigada pela nomeação!):

7 coisas a fazer antes de morrer:
- Na “febre” das Bucket lists, eu não fugi à regra e também fiz a minha … espreitem que para além das 7 ainda levam 13 de graça.

7 coisas que mais digo:
- É para hoje ou é para amanhã?
- Chiça penico! (esta entranhou-se e não há meio de sair).
- Sim.
- Não.
- “Borá” lá!
- Não “bai” “darê”!
- Irra!

7 coisas que faço bem (não necessariamente por esta ordem):
- Conduzir
- Comer
- Dormir
- Laurear a pevide
- Trabalhar (dá jeito ser jeitosa nesta área!)
- Zapping
- Nadar

7 coisas que não faço bem:
- Aplicar o eyeliner (fico sempre com ar de Cleópatra … depois de ter levado um soco)
- Dietas daquelas de fechar a boca a tudo o que é bom.
- Dançar
- Andar de patins
- Mentir (fico igual a um tomate gago com pernas)
- Espirrar (as pessoas normais “espirram” um atchim, eu um aptchun)
- Ler instruções (… as porcas e os parafusos que me sobram são sempre encarados como extras carinhosamente cedidos pelo fabricante)

7 coisas que me encantam:
- Ver o pôr-do-sol na praia
- Assistir a uma “sessão” de trovoada no mar
- (Re)ver com os olhos de adulta os locais que frequentei em criança 
- Planear a próxima viagem
- Rir, fazer rir e ver os outros a rir
- A simplicidade
- A autenticidade

10 coisas que amo:
- Viajar
- Tirar fotografias
- Ler
- Ouvir música
- Ir ao cinema/teatro
- Chocolate
- Mimar as pessoas de quem eu gosto
- Ser surpreendida
- Conduzir (mas sem ser no pára-arranca, onde o carro só pede a 2ª e a embraiagem clemência)
- O meu Pluto … para os mais desatentos (e novatos aqui no estaminé), refiro-me ao meu bólide.

10 coisas que odeio:
- Segundas-feiras
- Chicos-espertos
- Lambe-botas
- Acordar e ser obrigada a ligar os “motores” em potência máxima.
- Locais abafados e fechados
- Maus-cheiros em geral
- Usar sapatos desconfortáveis
- Leite
- Filas de trânsito
- Apanhar secas monumentais à espera de pessoas sem relógio

domingo, 10 de maio de 2015

#1 Num pulinho estamos lá …

… na época dos descobrimentos!

O Museu interactivo dos Descobrimentos (Parque temático “World of Discoveries”) fica mesmo em frente à Alfândega do Porto e permite aos visitantes fazer uma viagem no tempo. A pé e de barco percorremos e vimos as principais conquistas, ambições e inovações, que marcaram a odisseia dos navegadores portugueses.

Já há algum tempo que andava a “namorar” o museu … hoje foi o dia de “consumar a relação” e valeu a pena!



sexta-feira, 8 de maio de 2015

Encanita-me os nervos!!! #7

Só me falta sair fumo pelas orelhas em situações destas!

Ficar presa no trânsito numa daquelas filas sem fim ou principio à vista e numa estrada, que impossibilita fazer inversão de marcha (uma auto-estrada) é por si só um pesadelo. Mas há sempre forma de piorar a “coisa”! No meu caso basta ter no banco do pendura um pessimista. Falam como uma metralhadora e só dão hipótese de resposta nas mudanças de “carregador”:

Ele: Vamos ficar aqui horas! No mínimo duas ou três horas! A polícia ainda não passou, mas de certeza que foi um acidente grave.  

Eu: Mas não viste? Ali atrás …

Ele: Já estamos aqui há mais de meia hora e nada [foram só 10 minutos]. Se for preciso ainda ninguém avisou a polícia! E os bombeiros? Enquanto, eles não chegarem nada feito! Só depois de limparem o óleo da estrada é que podemos começar a andar ... Aselhas! De certeza que tirou a carta por correspondência e nós aqui parados à conta dele!

Eu: Ali atrás dizia que era um carro avariado.

Ele: Dizia? Onde?

Eu: No placar informativo dizia “carro avariado a 2 km …”

Ele: 2km??? Uma fila de 2km??? Vamos estar aqui horas e horas à espera! É sempre a mesma coisa, as pessoas não cuidam dos carros …
 

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Irra! Lamento informar, mas depois desta última frase, eu “desliguei” e não faço a menor ideia como é que termina a novela dantesca!