sábado, 28 de fevereiro de 2015

O Amigo do Peito

Se arranjar um já seria difícil, desencantar sete amigos em duas semanas ... tinha que resultar numa comédia.

Depois juntaram-lhe uma série de estereótipos. O noivo rico e gordinho, que nunca teve amigos. A noiva alta, loira e gira que quer a todo o custo um casamento perfeito e o marido a condizer com a ocasião. O “sociável” com olho para o negócio e com conhecidos/parceiros de negócio com aparências peculiares. Resultado: um grupo de amigos disfuncional e estranho num casamento XPTO.

Mas se o grupo é estranho, as situações em que eles se envolvem conseguem ser ainda mais estranhas. Um jogo de futebol americano com o sogro e os seus amigos torna-se um campo lameado de wrestling, onde a “old school” dá quase um knockout à “juventude”. Uma despedida de solteiro, onde um cão morre de ataque cardíaco a morder … o que não deve. Uma fuga à polícia, bem-sucedida diga-se, mas cujo condutor é o menos provável. E, por fim, um final inesperado, mas não menos hilariante.

É uma comédia, leve sem pretensões com algumas cenas que têm tanto de hilariante como de estapafúrdias.  

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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O segurança da FNAC olha-me de uma forma estranha …

… também pode ser do estrabismo, mas acho que a verdadeira razão não é essa.

É que isto de ser verde [ou melhor ser mão fechada e não comprar sacos de plástico a 10 cêntimos], esquecer constantemente de levar a velhinha saquinha do pão em linho com as iniciais do meu nome bordadas [na realidade é de pano e tem uns bonecos horrorosos e assustadores] ou a belíssima oferta do Continente que parece um mini saco de cadáveres com alças … ainda vai correr mal para o meu lado.  

A minha outrora e digna carteira tornou-se numa bola constantemente a rebentar pelas costuras e parecendo que não … sair a arrastar uma carteira nesse mísero estado põe tudo o que é segurança em alerta máximo.

Qualquer dia sou revistada ou pedem-me os talões de todas as compras que andei a tentar enfiar dentro da carteira. E eu guardo tudo, tudo mesmo tudo, mas para mostrar … provavelmente só virando a carteira ao contrário e mentalizando-me que terei de assumir a posição com que os alemães perderam a guerra para começar catar talões.

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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

“Encanita-me” os nervos!!! #2

Chamem-me burra, mas por mais que tente, eu não percebo onde é que está a dificuldade. São só dois botões. Estão claramente identificados com duas setas. Até um macaco com um olho à Camões ia conseguir assimilar o conceito do sobe e desce sem problemas.
 
Por isso só me resta dizer que: “encanita-me” os nervos, quando vejo as pessoas a olharem para aqueles dois botões como se aquilo fosse um manual de física quântica escrito em mandarim. 
 
Pasmem-se os mais alheados, mas se querem subir carreguem na setinha de cima e se querem descer carreguem na setinha de baixo. E p’la môre da santa, não carreguem nos dois botões ao mesmo tempo, porque depois apanhamos sustos monumentais (eu sou assim do tipo assustadiça) com cabeças que entram no elevador ainda com as portas a abrir [estas pessoas têm sempre um espírito de Maria Antonieta - pezinhos a salvo e a cabeça no trinco da porta] para perguntarem:
 
- Vai a subir ou vai a descer?
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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Antes de apertarem o rato lembrem-se que nem todo o pop-up é inocente

Já sei o que estão todos a pensar! E não, eu não andei a clicar naqueles anúncios laterais, que têm a receita milagrosa para emagrecer 20 quilos em dois dias e acrescentar 10 centímetros ao pénis. Até porque esses pop-ups não são inocentes, eles são mais mentirosos do que o Pinóquio [que apesar de ser mentiroso, pelo menos fazia crescer alguma coisa].

Os pop-ups a que eu me refiro são mais do género … conversa do bandido: “Quer ver a nova música do cantor Só Faço Playback, clique aqui”, “Já assistiu ao vídeo da cantora Bunda aos Saltos, não pode perder aqui” ou “Novo jogo Pintainhos Pica-Pica, grátis aqui”. E a curiosidade mata o gato (neste caso a gata) e cobra mensalmente 20€. Sim!!! Leram bem - 20 EUROS!!! Quando se clica naquele “aqui” todo bonitinho e simpático, estamos a aceitar um “serviço de conteúdo”, que recolhe dados (olha a novidade!) e … cobra sem avisar.

Fica o aviso, olhem bem para a facturinha e se na coluna serviços virem “conteúdos” significa que foram apanhados na marosca … e só vos resta reclamar, caso contrário ficam “casados até que a morte vos separe” com um servicinho, que tem tanto de dispendiosos como de duvidoso.

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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

“Provas fortes” de que três a cinco por dia é o número ideal …

Eu sei que não sou uma pessoa normal. Tenho os meus "fediveres", as minhas idiotices e as minhas loucuras momentâneas. Às vezes acho que daria um excelente caso de estudo para alguns psicanalistas e uma dor de cabeça para vários psicólogos, mas depois leio “as gordas dos jornais” e vacilo nestas minhas certezas.

É que se por um lado, eu estou a anos-luz de querer enfiar alguém numa bagageira, só porque a vida estava demasiado monótona e a ideia de fazer a versão das “50 bagageiras do taxista” parece-me algo divertido e empolgante … [não estou a gozar isto aconteceu mesmo (“Taxista mete amante na bagageira”)]

Por outro lado, continuo a achar que não posso “bater bem da cabeça”, quando por meio de manchetes sobre a Grécia, o Sócrates, o BCE, a Troika e outros que tais  … os meus olhos fogem para títulos como este: “Cinco cafés por dia não sabe o bem que lhe fazia”.

Não só os meus olhos fogem como a primeira coisa que me passa pela cabeça é: “deslarguem-me” que agora eu tenho justa causa para atacar/raptar a máquina do café e se alguém me vier com a historinha do “café faz-te mal à saúde” ... eu tenho “provas científicas” que comprovam que “três a cinco cafés por dia, ou o equivalente a 400 miligramas de cafeína, não trazem mal ao mundo” … Ah, pois é!

Agora vou só ali aviar o quarto, porque o olho direito já me deixou de tremer e o ritmo cardíaco já está compassado.


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A culpa é da Disney … ou talvez seja só minha

As madrastas nunca tiveram uma vida facilitada é certo. Em alguns casos por “mérito” próprio, noutros casos por causa das historinhas da Branca de Neve e da Cinderela, que lhes conferiu o rótulo eterno de víboras maléficas ... e aparentemente este rótulo atinge por efeito colateral os padrastos.

Na semana passada, uma colega perguntou-me por filmes infantis, onde a madrasta ou padrasto não fosse uma bruxa má com ideias assassinas ou uma “exploradora” que pusesse a enteada em trabalhos domésticos forçados. Assim a quente, o único que me lembrei foi o filme da Annie (que até está em cartaz). Hoje, pergunto-lhe como correu e ela respondeu-me:

- Passei a maior vergonha da minha vida!

- Porquê?

- No intervalo, fui dizendo “estás a ver, ele é o padrasto dela e é bom, também há madrastas e padrastos bons”. Resposta dela em alto e bom som para todos a ouvirem: “diz isso à Branca de Neve, que tem lá em casa uma madrasta má como as cobras!”.

- E tu, o que é que lhe disseste?

- Depois de todos terem olhado para mim, eu calei-me que nem um rato! E a meio do filme ainda tive de ouvir, novamente com o volume no máximo, “olha, o padrasto está a devolvê-la aos pais verdadeiros!”.

- Definitivamente, não te recomendei um bom filme.

- Péssima escolha. Tive ainda que passar o resto da tarde a tentar explicar-lhe que nem todos os padrastos são ricos e podem ter helicópteros para andar a sobrevoar o rio Douro.

Para a próxima, quem fica calada que nem um rato sou eu. Sugestões? Não sei, não quero saber … perguntem a outra!    
 
 

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Kingsman: Serviços Secretos

Conseguem imaginar um filme que reúna acção, comédia, espionagem à antiga inglesa, alfaiataria de luxo e luta de classes, de forma simples, paródica e com uma pitada de futurismo à mistura? Não? Então, levantem o rabinho do sofá e vão ver Kingsman: Serviços Secretos, que eu prometo que não se arrependem.  

Se por um lado temos Colin Firth a mostrar mais que uma vez que “manners maketh man” (as maneiras fazem o homem”) num papel de mentor e agente secreto (de fazer inveja ao mais clássico dos Bonds). Por outro lado, temos Samuel Jackson no papel de vilão maquiavélico e megalomaníaco, que por mais que tentemos odiar não conseguimos. Aquela vozinha de sopinha de massa misturada com o seu problema de hematofobia (medo de ver sangue) até por estar a tentar acabar com o Mundo, da forma mais horrenda possível, mas nós só conseguimos rir.  

A esta dupla improvável de herói e vilão juntam-se lutas com passos de dança, gadgets a fazer lembrar os clássicos do Bond, cabeças que explodem como fogo-de-artifício, um pug carismático, uma figura da alta realeza com a líbido no auge e muita diversão.  

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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Como ser pequeno e deixar todos em pé e aos gritos …

Os “ingredientes” para o sucesso são simples e poucos. Acreditem em mim!

Basta ter pouco mais do que vinte centímetros acima do chão, ter um nome apelativo e estar perto de uma plateia compenetrada noutros assuntos. Depois basta fugir para junto desse grupo de pessoas, que descontraidamente tomam o seu cafezinho e esperar. Esperar, que _____ (no fim do texto vão perceber de quem se trata) chegue desnorteado, aflito e a gritar:

- Fogo, fogo, fogo …

Metade do café levantou-se, a outra metade ficou a tentar perceber onde é que havia fogo. No meio da confusão, alguém vê uma “coisinha rasteira” a passar por entre as mesas e aproveita para gritar:

- RATO! Está ali um rato!!!

Há quem suba para cima das cadeiras, outros permanecem indecisos entre procurar pelo fogo ou pelo rato e nisto ouve-se:

- Credo! Que pandemónio! Não é um rato é o meu cão. Fogo, anda aqui ao dono!

Baptizar um cão com o nome de Fogo é o expoente máximo da criatividade, mas quando esse cão se trata de um belo exemplar de um Chihuahua repleto de tremeliques … chamar Fogo é o cúmulo da ironia.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Fia-te na virgem e não corras … ou neste caso não te segures!

Lá diz o ditado que “mulher ao volante, perigo constante”, mas quando ao volante está uma que até “percebe da poda” … o perigo é outro.

Não há lugar a tentativas de arrancar em terceira ou quintas metidas “a martelo”. O ponto de embraiagem não é um pesadelo. A localização “geográfica” da embraiagem, travão de pé e acelerador é do seu perfeito conhecimento. E o travão de mão não é aquela coisa chata, onde as alças da carteira ficam sempre presas, mas sim um “utensílio” fundamental para fazer piões perfeitos.

No entanto, o perigo espreita sempre que o velocímetro passa dos 120 e as curvas são feitas em ferradura. Aliás, pelas carinhas até dá para adivinhar o pensamento destes meninos, que tiveram um speed dating … na verdadeira acepção da palavra “speed”.

A cara do que aparece ao 1:52 é imperdível. Está naquela fase do “já não saio daqui inteiro e acho que o meu seguro não cobre este tipo de danos”. Ao 2:05 temos o riso disfarçado de medo misturado com “ai, que ainda solto umas pinguinhas sem querer”. O que aparece ao 2:12 engatou num risinho nervoso, que alterna entre o “tão bom”, “quando é que acaba” e o “onde é que me fui meter”. O seguinte é claramente familiar do Paulo Bento e encara a experiência “com muita tranquilidade”. E o do 2:37 está na fase “não sei se ria, não sei se chore … mas mais dois segundos nisto e eu vomito-te o mustang todo”.
 
Print screen do vídeo
 
 
Vídeo no YouTube AQUI

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Dizem que ninguém leva a mal …

Que são só três dias. Que já não é o que era. Que aquilo não é samba. Que as miúdas se constipam. Que a sátira já não é acutilante. Que as (boas) matrafonas estão em extinção. Que é muita confusão. Que é só para as crianças … Digam tudo o que quiserem e mais um par de serpentinas e um punhado de confetis, mas eu ADORO.

Adoro o Carnaval e todo o ambiente que se vive. Adoro as brincadeiras, as piadas, os comentários jocosos, as observações “pertinentes” …    

(1) - Já viste o Costa naquele carro? Traz a tenda montada!
(2) - Isto é a versão portuguesa. São os 50 impostos do Zé Povinho e Mr. Rabbit está pronto para a sequela.
(3) - O Coelho está com tanto frio, que nem sai da toca!
(3) - Colocaram-lhe uma pilinha ou aquilo é uma vagina … epá, é tão pequenina!
(4) – Ai, Merkel … o torpedo é grande e já não entra.

Carnaval em Torres Vedras
Na Figueira da Foz, a crítica à actualidade também está presente, mas os olhos “fogem” para as indumentárias (ou para a falta delas). Uma das frases mais recorrente é “para onde é que estás a olhar?”. E a resposta, “não estou a olhar para lado nenhum” só pode ser verdadeira, se o homem em questão resolveu “vazar as duas vistas” com o bilhete de entrada. Toda a gente olha e olha duas vezes para ter a certeza se é verdadeiro e de qualidade … o samba, claro está!
 
Carnaval na Figueira da Foz
 

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Quando for grande (isto é, quando calçar um salto de 15) …


Impedida de cantar “Figueira, Figueira da Foz” para bem da saúde auditiva dos presentes e dos tímpanos dos canídeos de aquém e além Tejo, pus-me a refletir sobre um assunto deveras perene na atualidade do país. Matrafonas.

Depois da overdose em Torres Vedras, tenho agora na Figueira da Foz a oportunidade de ver matrafonas um bocadinho mais fonas, em termos de indumentária, maquilhagem e cabelos, mas com o mesmo espírito de “vamos lá, que isto de andar de salto alto é fácil e só se usa uma vez ao ano”.

E eu dou por mim a pensar que … Se ser matrafona é andar a saltitar em cima de pirulitos, sem cair. É ter pernas mais torneadas, do que algumas mulheres. É ter uma maquilhagem e cabeleira de fazer inveja ao maquilhador da Uma Thurman. É fazer aquilo que nos apetece, sem olhar ao que os outros dizem ou comentam. Então, está decidido, quando for grande, eu quero ser matrafona. 

[Ou talvez não. E o que eu realmente quero é … poder dispensar a depilação. Esta vida é dois dias, o Carnaval é três e a mim dava-me um jeitão ser matrafona pelo menos cinco dias. Assim de segunda à sexta seria o ideal!]

Bom Carnaval!!!

 

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Se não gostas disto … “és um ovo podre”

É que isto é tão bom, mas tão bom, que eu desconfio que se a Nutelleria existisse no século XV, o banquete do casamento de D. Afonso I com D. Constança de Noronha teria incluído uns “Churritos Dipping”. Já para não falar que a D. Filipa de Lencastre não teria conseguido ficar sentada na arquearia gótica, no Paços do Castelo, a bordar, sem lhe darem umas ganas de descer pela encosta para provar o gelado de Nutella.




E, para rematar este post “cruzamento improvável entre a história de Portugal e a Nutella”, se a Nutellaria existisse no século XII, a lenda sobre os corvos que avisaram D. Afonso Henriques para adiar o ataque, dizendo “agora não, amanhã de manhã” … teriam acrescentado “agora não, amanhã de manhã … porque ainda te falta provar os crepes”. E falta-me mesmo, mas já não tenho espaço …

P.S. A culpa por um post tão impróprio é da Nutella que me corre nas veias.
P.S. 2 Os factos históricos estão correctos.
P.S. 3 Os factos gastronómicos estão aprovadíssimos.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

As 50 sombras de … a versão não cinematográfica

Num instante lá estavas tu à minha frente, impedindo a minha passagem e baralhando os meus sentidos. Fitavas-me. Olhavas-me de forma cúmplice e sedutora. E a cada olhar trocado um mar de recordações invadia a minha mente. Já passara algum tempo desde da última vez, mas tu continuas igual. Esguio e delicado. Doce e tentador. Não sei como resistir-te e há alturas que nem sei se quero resistir-te. Recuo e hesito em continuar com este jogo de olhares. Adivinhas o meu pensamento e avanças. Sem qualquer pudor, aproximaste de mim. A tentação é cada vez maior. A tensão é perceptível. Desejo-te! Quero-te aqui e agora! Cedo ao meu desejo e mordo-te …. Hummm, nunca um pastel de Tentúgal me soube tão bem!
 
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Não se riam … que “temos a burra nas couves”!!!!

Isto só pode ser culpa das setazinhas do cupido, dos coraçõezitos palpitantes e das hormonas saltitantes. É que isto definitivamente não é normal. Não é normal, que em menos de uma semana, o Google tenha posto o cartaz “consultório sentimental” à porta do blogue … e passem a perguntar-me por “palavras lindas como fofinha”.

Para começar, eu não incluía fofa ou fofinha na secção de palavras lindas. É que eu faço parte daquela geração, em que os pais liam livros de psicologia infantil como hobbie e não como profissão. Resultado. A palavra fofinha ficou para sempre associada ao pipi, à passarinha, à pombinha … estão a perceber onde eu quero chegar. É verdade, a minha infância não foi contemplada com a palavra vagina ou vulva …  

E pesquisa por “belas ratas”? Andaria a pessoa em causa à procura de um belo exemplar de hamsters? De uma fatiota de Minnie ou do Mickey? Não era, pois não … ???  Olha, calhou-lhe na rifa 3 Ratas e várias Prutas!
Vou almoçar com estas duas no meu pensamento (não as ratas, mas as duas frases) e quando regresso tenho isto: “enrique iglesia é viciado em sexo?”

A última entrada no blogue foi para saber sobre a vida sexual do Iglesias! Mas o Google pensa que isto é o da Joana ou quê?! Ai, que “temos a burra nas couves”!!!!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Continuo a pensar nisto e não tarda cheira a esturro …

Quando dizem que querem ser “cromados”, em vez de cremados … eu dou um desconto.

Quando cortam o bolo em “fateias”, em vez de fatias … amigos à mesma.

Quando pedem "chamuscas", em vez de chamuças … até acho uma certa piada.

Quando dizem “vou ir” e só vão uma vez … a outra fica por conta da casa

Mas agora, quando dizem que eu faço a festa, atiro as canas e apanho os foguetes … eu desconfio, que aquilo é o subconsciente da pessoa a dizer, que quer que eu expluda e vá desta para melhor já “cromada” às “fateias” e com um cheiro a chamusco.

É que atirar canas é no mínimo ridículo, mas apanhar com os foguetes em cima é coisita para fazer um dói-dói grande.
 
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Se a mulher do Popeye soubesse disto …

Descobri ontem por acaso, voltei a cuscar e acho que fiquei viciada neste novo “hobbie”. Podem tratá-lo por “meu momentinho de estupidez e parvoíce logo a seguir ao almoço e como acompanhamento do café” (este baptismo saiu-me um bocadinho para o grande!). E neste momento de cusquice pura, descobri que o Correio da Manhã tem uma secção dedicada em exclusivo ao Mundo insólito (e eu que sempre pensei que o jornal fazia disso temática).

Em destaque estava “Mulher traída destrói Audi R8 do marido”… P’la môre da santa, sejam almas caridosas e avisem a senhora, que o carro não tem culpa. Está bem? O marido até podia ter um Trabant, que iria trair à mesma …

Depois passou-me pela cabeça o seguinte: ou este casou-se com a versão feminina do Hulk ou a mulher tem muita força. É que eu tenho dias, que vejo-me e desejo-me para abrir uma simples lata de salsichas e armo-me em MacGyver sempre que parto a anilha da lata do atum a meio do serviço … e esta consegue destruir um Audi à martelada. Não só arranhou, partiu e amolgou o carro como também atacou os estofos como se fosse um tigre. Se a mulher do Popeye soubesse disto … não gastava rios de dinheiro em latas de espinafres. Ai não, gastava não!!!
 
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Vamos adoptar o deadline?

Por favor, vamos!!! É que prazo de entrega é pouco ameaçador.

O desgraçado até ocupa espaço, “prazo de entrega” são três palavras, destacam-se quando são escritas num e-mail e tudo o mais. Mas não é suficiente. E não me venham com sugestões de colocar em negrito, sublinhado, com um toquezinho de itálico e numa corzita diferente para dar vida e ânimo à tarefa … porque não adianta!!!!

Prazo de entrega tornou-se uma “coisa” meramente indicativa para algumas cabeças. Elas lêem, mas as três palavrinhas são interiorizadas como o prazo de validade do pacote de bolachas Maria. Diz “comer de preferência até 12/05/2012”, estamos em 2015, mas elas continuam a achar que vão muito a tempo de enfardar o pacote por inteiro, sem sofrer qualquer tipo de dano colateral.

Não percebem que a data era para ser comprida como se tratasse de um deadline … uma linha limite, a partir da qual o trabalho teria que estar feito, caso contrário … capute!

Estou há um mês à espera. Já mandei o e-mail “sei que não andas a trabalhar, acorda”, o e-mail “já mandavas o trabalho feito”, o e-mail “continuo à espera”, o e-mail “assim que lhe seja possível entre em contacto comigo” … e agora acabo de enviar o e-mail “em tempo útil” … em tempo útil espero receber resposta e apetecia-me escrever em maiúsculas POR TEMPO ÚTIL ENTENDA “ANTES DE EU ME REFORMAR”. OK???
 
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Ai chega, chega, chega, chega ó minha agulha! Afasta, afasta, afasta …

Afasta, que a máquina de costura ficou louca!

Quando era criança tinha assim uma paixão pouco secreta por vestidos rodados, que se assemelhassem aos vestidos das princesas da Disney. Mas acho que nem nos meus sonhos mais fantasiosos, eu me lembraria de um vestido assim. É impressão minha ou este deve ser o resultado mais provável de um cruzamento entre uma esponja de nylon e um abajur?
 
 
Alguns vestidos depois, descobrimos que a crise toca a todos. E até a cantora Joy Villa aposta na reciclagem e na bricolagem. Sempre que pensarem “bolas, não tenho nada para vestir”, lembrem-se que a solução pode estar numa obra perto de si.
 
 
Por último Madonna … madonna mia!!! Adivinhem a quem é que esta pediu dicas de moda … Paula Bobone (é que só pode!). Já agora, Dr. Ângelo Rebelo veja lá se pode dar uma mãozinha à senhora, porque não me parece nada bem que ela tenha que andar com uma fita a segurar o rabiosque.
 
As fotografias dos vestidos da Gala dos Grammys 2015 foram retiradas daqui
 

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Assento ou salto … qualquer das formas é à esquerda

É só virar e ficam bem servidos. No “Assento” há uma cooperativa agrícola e um grupo desportivo (que se faz jus ao nome deve passar a vida no banco). Já no “Salto”, a vida é mais pacata entre um salto à Igreja velha e outro ao Torrão (que não é de açúcar, mas é da Veiga).
 
Se não quiserem nem uma coisa nem outra … olhem respirem que o ar é puro e a paisagem magnífica. ;)   
 
 
Abadia (Amares), vista do Rio Caldo a partir de S. Bento da Porta Aberta (Gerês), Rio Cávado (entre a Barragem de Vendas Novas e a Barragem do Alto Rabagão) e Serra do Gerês.  

sábado, 7 de fevereiro de 2015

O Meu Nome é Alice

Se pensam que é o típico filme repleto de clichés … esqueçam, não o é.

A abordagem dos realizadores Wash Westmoreland e Richard Glatzer foge por completo ao registo, que se foca nas questões clínicas, na derrocada familiar ou mesmo na luta inglória que tenta superar os limites do razoável.

Sem quaisquer artifícios, o filme acompanha os graduais constrangimentos da doença de Alzheimer, em especial as alterações de percepção, pela óptica do doente. E aqui, a Julianne Moore é fantástica. De uma forma clara, assistimos às primeiras perdas de noções de tempo e de espaço, às falhas de memória e posteriormente à perda da capacidade de reconhecer a própria casa e os seus familiares. Comovemo-nos com o discurso no congresso sobre Alzheimer, que não é mais do que um monólogo sobre o limbo entre ser definido pela doença que se tem ou pelo aquilo que se foi um dia. Seguem-se as falas mais curtas, os pequenos silêncios, a expressão vazia e o olhar parado, que acentuam a deterioração da personagem.

Emocionante e por vezes assustador … o filme vale a pena, principalmente pela forma como a doença é abordada.

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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Desta não estava à espera ….

… às 8h da manhã já estava a “assaltar” a casa dos meus vizinhos. [Calma! Não chamem já a polícia.]

Hoje de manhã, quando abri a porta, reparei que a porta dos meus vizinhos estava escancarada, o apartamento completamente às escuras e não se ouvia ruído nenhum … estranho!

Lá pus o tico e o teco a funcionar em modo emergência. Ao condomínio não valia a pena ligar, porque àquela hora ainda estão a nanar, por isso resolvi ir “chatear” as únicas pessoas que sei que os conhecem bem. Desci até ao 2º andar, toquei à campainha, expliquei toda a situação, eles ficaram preocupados, ligaram aos filhos dos meus vizinhos, estes imaginaram um cenário dantesco e pediram-nos para entrar. E nós … lá entramos.

Enquanto Sr. 2ºesq. dava dois passos, eu e Sra. 2ºesq. dávamos meio. Pé ante pé lá chegamos ao quarto, o Sr. 2ºesq. entra e alguns segundos depois ouvimos:

- Au! Pare! Tenha lá calma, ai, pare!

Tal e qual dois 007, eu e a Sra. 2ºesq. armamo-nos até ao dentes. Eu com o guarda-chuva que tinha na mão, ela com o vaso de cerâmica que estava ali mesmo ao lado. Sai o Sr. 2ºesq. a esfregar o ombro e pergunta a Sra. 2º esq.:

- Encontraste os ladrões?

- Não, encontrei os velhotes a dormir como duas pedras e quando fui ver se respiravam, a velhota acordou. E, porra, mesmo sob o efeito do sonífero, ela bate com uma força com o raio da bengala. Deu-me cabo do "canastro".

P.S. Ninguém lhes assaltou a casa, eles insistem que fecharam a porta e neste momento o bom samaritano do 2º esq. tem duas ou três nódoas negras no lombo.  SURREAL!
 
Imagem retirada da Internet
 

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Dia de levar o edredão para o trabalho

Já inventaram o casual Friday, para quem não gosta de andar cinco dias por semana esganado por uma gravata. Também já inventaram o dia “traga o seu filho para o trabalho”, quando … bem, quando não há outra opção. Mas quando é que inventam o dia “tragam o seu edredão/edredom para o local de trabalho”? É que hoje era um excelente dia para implementar esta moda e só trazia vantagens.

Evitava-se o dress code cebola. Parecendo que não, a versão sete saias das mulheres da Nazaré é brincadeira para crianças, quando comparada com a tarefa de vestir o maior número de camisolas possíveis, sem que isso nos torne igual ao boneco da Michelin.

Evitava-se os ataques constantes às máquinas de produção de bebidas quentes. Os cafés longos já saem curtos, os curtos são uma amostra, os cappuccinos já só levam leite e o último leite achocolatado que vi sair, tinha mais pó do que leite.

Mas, acima de tudo evitava-se a frase irritante: “sabes que para hoje davam temperaturas mínimas entre os 0 e 4ºC”. É que uma pessoa não sabe, sente … e sente de uma forma tão intensa, que só lhe falta cair os dedinhos das mãos, congelar os pés e ir até ali à janela confirmar se os ursos polares estão a pedir vistos gold para se fixarem em Portugal. 

É que por este andar, esta vaga de frio polar transforma aqui o rectângulo à beira-mar plantado num iceberg gigante atracado à Espanha.  
 
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Preciso da ajuda do público!

É que já tentei a ajuda do telefone e a única coisa que tive como resposta foi “tens a certeza que disseste isso?”. E em abono da verdade, tenho. Eu apenas me limitei a pedir licença para sair de um elevador e como resposta tive … obrigado. Sim. Eu disse “com licença”, ele desvia-se e diz “obrigado”.

Agora, eu interrogo-me. Obrigado, porquê?

a)      Por ter pedido educadamente, que ele desviasse o traseiro que estava “estacionado” no meio do elevador dificultando a saída.

b)      Por ter tido o “trabalho”, essa tarefa herculana que é articular correctamente “com licença” e não cair na tentação de dizer “cença”, “dácença” ou “comcença”

c)      Por não ter abalroado o pobre rapaz

d)     Por ter tomado banhinho e até estar mais ou menos perfumada, o que tornou a “viagem” muito mais agradável, tendo em conta que o elevador tem o tamanho de uma caixa de fósforos.       

Qual é o vosso veredicto? A, B, C, D ou “escapou-te a verdadeira razão, porque essa é …”.
 
A caixa de fósforos, que também "dá pelo nome" de elevador 

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Agora é pelo nariz acima …


Digam tudo o que quiserem
por estudo ou convicção:
amigo solidário
amante por obrigação
presente de aniversário
iguaria de predilecção
calórico o cabrão.
Digam tudo o que quiserem:
Mas snifado, não!

 

Pois minha boa gente, nem que a vaca tussa, eu adiro a esta nova moda de snifar chocolate. E olhem que eu gosto MUITO de chocolate, mas convenhamos, há limites. Tudo bem que Chocolate Shooter  foi criado em homenagem Rolling Stones (aprecio a coerência da homenagem), mas para o comum dos mortais, menos, muito menos.    

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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Um dedo, uma meia … e muita conversa

Não sou supersticiosa. No limite, digo que não acredito em bruxas, mas que as há, há e não é só no Halloween e Carnaval. É mesmo ao longo de todo o ano e usam um disfarce mais discreto, do que uma vassoura e uma verruga no nariz. Mas há quem acredite e leve esta história da sorte e do azar muito a sério.

Hoje calcei uma meia do avesso e começou a loucura e o “debate” sobre as superstições.

Umas diziam que dá sorte, outras que é excelente contra o mau-olhado. Eu digo que só me deu cabo do dedo mindinho.

Umas replicam que só funciona se a pessoa não perceber que está a usar a peça do avesso, outras dizem que funciona sempre independentemente do grau de conhecimento. Eu digo que o nível do conhecimento/desconhecimento está intrinsecamente ligado à soneira com que as calçam de manhã.

Mas todas concordam que é sinal de um “gosto” (significa que vai acontecer algo de bom) sempre que isto acontece. Eu garanto que se passarem a dobrar a roupa à noite ou enquanto vêem televisão é certinho … terão “gostos” infinitos por esta vida fora!
 
Imagem retirada da Internet
 

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Hoje canto à meia-noite …

… só para fazer “pandãn” com o galo de Barcelos.

Já que se avizinha uma semana horribilis, onde os cães vão poder beber de pé, resolvemos aproveitar as tréguas de S. Pedro para ir esticar as perninhas até Barcelos.  

E quem diz esticar as pernas, diz pecar na Bagoeira, porque não há estômagos santos e o que tem de ser tem muita força. Confesso que me pélo pelo pato de arroz, sim porque ali o arroz de pato tem mais pato, do que arroz … e arranjo sempre um espacinho extra para a delícia da casa, que faz jus à casa, à delícia e a tudo mais (já agora, para quem é bom de vistas, na colher é um lego e não, eu não o comi).

Para abater o manjar nada melhor do que visitar a cidade. Jardim das Barrocas, Largo da Porta Nova, a vista para Barcelinhos, ruínas dos Paços de Condes de Barcelos , a Igreja Matriz, o Parque de Barcelos … e claro os vários galos espalhados por toda a cidade.