Não é um espectáculo que se explique.
Ouve-se. E ouve-se como nunca antes tínhamos ouvido uma série de músicas de José
Malhoa, Nel Monteiro, Ágata, Mónica Sintra ou Quim Barreiros.
Declamar as “24 Rosas” de José Malhoa
pode parecer absurdo, mas é assim que o Bruno Nogueira dá o pontapé de saída
deste espectáculo, depois de interpelar o público sobre o que esperam ver
naquela noite. E uma coisa é certa, ninguém espera ir ver o que vai ouvir e
ver. Manuela Azevedo a interpretar “Sozinha” de Ágata numa performance digna de
um palco da Broadway, Camané a reinterpretar o fado “Telegrama” e Marante a
cantar “Som de cristal” num estilo que de pimba nada tem.
Confusos? Pois, mas ainda não chegamos à “Comunhão
de bens” (de Ágata) tocada num tom sombrio ao piano por Filipe Melo. E também
ainda não chegamos à “parte agrícola” do espectáculo, onde o Bruno Nogueira
numa composição musical digna de um conto infantil explica “Porque Não Tem Talo O Grelo” (de Leonel Nunes). A partir
daqui o céu passa a ser o limite e até a música didáctica-dramática de Graciano
Saga “Vem
Devagar, Emigrante” arranca gargalhadas ao público. E a explosão é
total perante “Ninguém, ninguém” (de Marco Paulo) e um medley de Quim
Barreiros, onde não podia faltar “Cabritinha”, “Pito Mau”, “A Padaria” e “Os
Bichos da Fazenda”.
Se querem ver de tudo um pouco, desde do jazz ao
pop/rock, não podem perder “Deixem o Pimba em Paz”.
Já tinha lido boas criticas
ResponderEliminarSónia
www.tarasemanias.pt
É apenas a minha opinião (vale o que vale), mas também recomendo vivamente :)
EliminarPronto! Fiquei com vontade de ir ver!
ResponderEliminar;)
Vai que não sais a perder! :)
EliminarOra bolas, em Lisboa já foi :(
ResponderEliminarRealmente os próximos locais são afastados de Lisboa, mas pode ser que eles voltem ao coliseu. No Porto tiveram sala cheia e penso que em Lisboa foi igual.
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