segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Não olhe. Não toque. Não fale.

Para algumas mulheres (e também homens), o marido (ou esposa) é “artigo” para receber a placa do “não olhe, não toque, não fale”. A razão é simples: “porque é meu”.

Mas como é que as restantes pessoas "descalçam esta bota"? Se para falar com um, o outro tem que estar presente. Se para onde vai um, o outro tem de acompanhar. Fala-se a medir as palavras. Evitam-se conversas que possam dar azo à ciúmite aguda. E mesmo assim vai tudo por água abaixo, quando uma pessoa simplesmente diz “estes dois lugares estão livres”.  

Parece mentira, mas aconteceu mesmo. O braço-dado amoroso e romântico deu lugar nesse preciso instante a um “arrastão” do marido para o ponto oposto da sala.

Aparentemente ficar sentado numa mesa para oito pessoas é um "centro de oportunidades" para uma mulher (neste caso viúva) iniciar um flirt com um homem casado.

Felizmente, a senhora em causa era dotada de um sentido de humor brilhante. Enquanto nós estávamos estupefactos com o que tinha acontecido, ela acrescentava:

“Este foi o melhor piropo que já ouvi. Tenho 78 anos, estou numa sala rodeada de mulheres mais novas e mesmo assim sou considerada um perigo iminente para o casamento daquela senhora. Será do meu novo rímel? Por entre duas batatas assadas, se eu piscasse um olho, ele cairia aos meus pés?”.     
 
Imagem retirada da Internet
 

4 comentários:

  1. Adorei a resposta, simplesmente perfeita! É mesmo a melhor forma de lidar com esse tipo de coisas!

    http://ummarderecordacoes.blogs.sapo.pt/

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    1. Concordo. Há coisas que nunca vão mudar, por isso mais vale a pena rir delas :)

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  2. Esse tipo de atitude assusta-me, se é assim em público, o que será longe dos olhares de terceiros?...

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    1. Deve manter a rédea curta … ou não. Sem olhares de terceiros também não há razões para ter ciúmes (acho eu!).

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