domingo, 9 de novembro de 2014

Interstellar

Não há regra sem excepção e neste caso a excepção foi este filme. Por norma não sou fã dos filmes de ficção científica, mas as críticas fizeram-me ficar com a pulga atrás da orelha. E não fiquei desiludida, muito pelo contrário.

São 169 minutos “vividos” em contra-relógio pelo ex-piloto da Nasa Cooper (Matthew McConaughey) e Dra. Amelia Brand (Anne Hathaway), que tentam a todo o custo salvar uma “Terra” moribunda e castigada pelas alterações climáticas. Apesar de retratar uma viagem espacial, o filme não se resume a isso. Como já é habitual em Nolan são os laços humanos, as relações familiares e os sentimentos que assumem o papel principal. Num filme onde horas são anos, buracos negros são portas de oportunidades e o amor transcende a dimensão espácio-temporal … o “É impossível! Não, é necessário” (dialogo entre Brand e Cooper) assume uma outra dimensão e põe a nu a vulnerabilidade do ser humano.

O facto do filme se basear nas teorias do físico Kip Thorne torna-o intelectualmente desafiante e cientificamente plausível, mas acessível a quem é leigo na matéria de wormholes ou campos gravitacionais.
 
A banda sonora do compositor Hans Zimmer faz o resto. Dust e Final Frontier são as minhas preferidas.


Imagem retirada da Internet


8 comentários:

  1. Por acaso, se olhasse só assim para a capa, nunca o veria. Também não sou fã de ficção.

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    1. Fui por curiosidade, mas o filme surpreendeu-me pela positiva. Gostei!

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  2. hmmm, ficou o bichinho da curiosidade...

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    1. Foi esse mesmo bichinho que me levou a escolher o filme. Não me arrependo! :)

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  3. Tenho lido excelentes críticas acerca deste filme. Ainda não fui ver, porque não sou grande fã de ficção científica. Ainda este fdsemana o troquei pelo "Serena". No entanto, neste caso acho que vou dar o beneficio da dúvida.

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