sábado, 12 de julho de 2014

Arrendar ruínas!?

Por diversas vezes passo à frente da Casa do relógio-de-sol na Avenida do Brasil (Porto) e de todas as vezes me interrogo como é que é possível uma casa com aquele valor arquitectónico estar abandonada, degradada … literalmente à espera de ir caindo aos bocados. Não sei precisar quando, mas numa das muitas vezes que estava parada nos semáforos, apercebi-me que a casa tinha uma placa de uma imobiliário. A lógica seria que a placa dissesse “Vende-se”, por isso não li. Finalmente, a casa teria um destino, seria alvo de obras e retomaria o seu esplendor de outrora.
 
Mas, para minha grande surpresa, na semana passada resolvi olhar uma segunda vez para a placa e ler o que realmente lá estava. A casa não se vende, pelo contrário arrenda-se, ou melhor, está arrendada. Sim! Na placa pode-se ler “ARRENDADO”. Agora, a questão é outra. Qual é o interesse de arrendar um imóvel que não é habitável? É verdade que, neste momento, o mercado de arrendamento é mais favorável. Mas. Quem é que pode estar interessado em arrendar uma casa em ruínas?
 

 
Na internet encontrei um artigo da revista Viva! que conta o passado da casa e que pode ser consultado AQUI. Também o blog Ruin'Arte  tem diversas fotografias do interior da casa.


 

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