quinta-feira, 10 de julho de 2014

Dia de Cão … gabarolas, lambe-botas e convencidos!

Todos nós temos um dia que parece feito de 48 horas, em vez das habituais 24 horas. Hoje tocou-me a mim. Começou cedo e ainda não acabou, porque continuo a pensar no que foi dito, feito e … no que ainda há para fazer. Mas, de todas as coisas que me passam pela cabeça, há uma que teima em ficar. Os gabarolas, lambe-botas e convencidos que tive de ver hoje a “meterem a pata na poça” (para não dizer o corpo todo, tal foi a asneirada!). “Eu fiz isto e mais aquilo! Esquece, tu não tens hipótese só com isso”. “O meu trabalho é extraordinário, até já me deram os parabéns”. “Estou certo, que o meu trabalho vai ser aceite, porque já falei com X, Y e Z”. Pois … não foram. Não foram extraordinários, nem elogiados e as palmadinhas recebidas nas costas antes da reunião de nada serviram. Na hora H, os “ratos” são sempre os primeiros a fugir do barco, quando este se está a afundar. Na hora H, quem diz “tem o meu apoio”, só apoia se isso significar ficar bem na “fotografia”. Hoje, quem fez realmente um bom trabalho é que recebeu os elogios. Os outros … os outros ainda agora não devem saber o que fizeram de mal, porque muito provavelmente toda a vida fizeram o mesmo. Gabaram-se, pavonearam-se e produziram o discurso mais eloquente possível (sem qualquer conteúdo) para disfarçar a falta de competência. Amanhã é um novo dia … 

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