sábado, 21 de março de 2015

Insurgente

2D ou 3D? Mais vale ver em 3D.

O ponto forte do filme são as cenas de acção, os efeitos especiais e componentes de design gráfico, que são complementados por uma banda sonora que “acelera” o ritmo cardíaco da cena (e também o nosso, quem se assusta facilmente salta alguns bips durante algumas cenas).

O uso do 3D completa o quadro de acção, tornando o filme mais emocionante. Como a maioria dos cenários se pauta por cores frias, ruínas de arranha-céus e prisões de vidro, a perspectiva de profundidade torna as cenas de perseguição, de explosões, de confronto e o “cenário de simulação virtual” mais impactantes e com um ritmo mais alucinante. 

O argumento, que se baseia na existência de uma sociedade dividida em cinco fracções (ou castas de “virtudes”), e os diálogos deixam pouco espaço para a existência de sentimentos ou reflexões, ficando quase sempre presos à lógica do fugir-atacar-retaliar-vencer. Contudo, o filme não deixa de ter um objectivo moral … que só é perceptível no final do filme: um das “castas” (ou melhor uma das virtudes) é a metáfora do cidadão diferente e minoritário, mas que no entanto é essencial para a manutenção do equilíbrio social.  
 
Imagem retirada da Internet
 

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